Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA LAURA DE SOUZA ALMEIDA MATOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA LAURA DE SOUZA ALMEIDA MATOS
DATA: 22/06/2012
HORA: 15:00
LOCAL: Sala do CONSEC/CCS
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DE EFEITOS TOXICOLÓGICOS E COMPORTAMENTAIS

DE Panax ginseng EM RATOS


PALAVRAS-CHAVES:

Panax ginseng C.A. Meyer, glicina, ketamina, toxicidade, comportamento, NMDA, ratos.


PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O Panax ginseng C.A. Meyer (Araliaceae) é uma planta herbácea muito usada na China, Coréia do Sul, Japão e outros países da Ásia no tratamento de várias doenças micro circulatórias, vasculares cerebrais, entre outras, representando um dos medicamentos mais antigos utilizados pelo homem. Possui mais de 30 ginsenosídeos biologicamente ativos com diferentes efeitos farmacológicos e comportamentais e possuem efeito inibitório sobre o receptor NMDA. O aminoácido glicina é um co-agonista do NMDA, ativando esse receptor. A nível celular, a ketamina é amplamente conhecida por ser antagonista do receptor NMDA. O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade geral, no campo aberto, e a ansiedade, no labirinto em cruz elevado, de ratos tratados com P. ginseng em comparação com a ação da ketamina e da glicina, para melhor entendimento da ação desse fitoterápico no receptor NMDA. Foram utilizados 60 ratos machos adultos, divididos em cinco grupos: um controle positivo, tratado durante 30 dias com água por gavagem, que recebeu glicina (500mg/kg; v.o.) nos dias 7, 14, 21 e 28 de tratamento, uma hora antes da avaliação comportamental, um controle negativo, tratado durante 30 dias com água por gavagem, que recebeu ketamina (5mg/kg; i.p.) nos dias 7, 14, 21 e 28 de tratamento, uma hora antes da avaliação comportamental, e três grupos experimentais, que receberam 100, 200 ou 300 mg/kg de P. ginseng, por gavagem, durante 30 dias. O comportamento animal nesses três grupos também foi analisado nos dias 7, 14, 21 e 28 de tratamento. No dia 30 de tratamento os animais foram anestesiados com tiopental (70mg/kg) para coleta de sangue e após eutanásia, retirada de órgãos diversos. Não foram observadas alterações no peso e ganho de peso corporal, nos consumos de água e ração. Os níveis séricos de AST e creatinina mostraram-se aumentados, de forma dose-dependente, nos animais tratados com as doses de P. ginseng em comparação com os grupos controle. Entretanto, o nível de ureia, nesses mesmos grupos, mostrou-se diminuída e não foram observadas alterações no parâmetro ALT. O estudo histopatológico revelou ausência de alterações na morfologia celular nos diversos tecidos analisados. Não foram encontradas alterações comportamentais no labirinto em cruz elevado e poucas alterações foram observadas no campo aberto, nos animais tratados com P. ginseng, em comparação aos animais tratados com glicina e ketamina. Esses dados sugerem que as doses de P. ginseng empregadas não foram capazes de provocar toxicidade geral em ratos, tratados por 30 dias e revela também que o comportamento geral dos ratos tratados com P. ginseng foi pouco diferente daquele observado nos animais tratados com glicina e ketamina. Por fim, o estudo no labirinto em cruz elevado mostrou que o extrato de P. ginseng não apresentou ação ansiogênica nem ansiolítica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1718309 - DULCE MARTA SCHIMIEGUEL MASCARENHAS LIMA
Presidente - 346847 - MARIA DAS GRACAS ALMEIDA
Externo ao Programa - 1755098 - PAULA DA SILVA KUJBIDA
Notícia cadastrada em: 15/06/2012 10:31
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