Banca de DEFESA: ALICE RODRIGUES DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALICE RODRIGUES DE OLIVEIRA
DATA: 19/12/2011
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 2 PPgCF
TÍTULO:

MICROPARTÍCULAS DE ÁCIDO POLI LÁTICO-CO-GLICÓLICO OBTIDAS POR “SPRAY DRYING” PARA A LIBERAÇÃO PROLONGADA DE METOTREXATO


PALAVRAS-CHAVES:

 metotrexato; ácido poli lático-co-glicólico PLGA; micropartículas biodegradáveis; "spray drying"


PÁGINAS: 136
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O metotrexato (MTX) é um fármaco utilizado na quimioterapia de alguns tipos
de câncer, doenças autoimunes e uveítes não inflamatórias resistentes aos corticosteróides. No entanto, sua rápida eliminação plasmática limita o sucesso terapêutico, levando à necessidade de altas doses para manutenção da concentração efetiva no tecido alvo, ocasionando o potencial surgimento de reações adversas. O objetivo principal desse estudo foi obter um sistema microparticulado biodegradável à base de ácido poli-lático co-glicólico (PLGA) por “spray drying” para liberação prolongada do MTX. Para isso, quantidades
distintas de MTX e PLGA foram dissolvidas em sistema solvente adequado para obter soluções com diferentes proporções de fármaco em relação ao polímero (10, 20, 30 e 50% m/m). A caracterização físico-química incluiu análise quantitativa do fármaco incorporado na matriz polimérica por espectrofotometria UV-VIS em 303nm previamente validada, microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectrofotometria de infravermelho (IV), análises térmicas e difração de raios-X (DRX). O perfil de liberação in vitro do fármaco nas micropartículas foi realizado em tampão fosfato (0.05 M KH2PO4)
em banho termostatizado 37 °C ± 0.2 °C. Os dados obtidos do estudo de liberação in vitro foram submetidos a diferentes modelos cinéticos de liberação. As micropartículas de PLGA contendo o MTX apresentaram a forma esférica, uniforme, com superfície aparentemente lisa. O nível de eficiência de encapsulação foi superior a 80%. A espectroscopia na região do infravermelho demonstrou que não ocorreu ligação química entre os componentes dos sistemas, indicando forte interação entre o MTX e PLGA devido a provável ocorrência de pontes de hidrogênio. Análise térmica e DRX demonstraram que
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o MTX está distribuído homogeneamente na matriz polimérica com a prevalência do estado amorfo ou em dispersão molecular. O estudo de liberação in vitro confirmou o perfil de liberação prolongada para as diferentes micropartículas. O mecanismo de liberação envolvido foi por difusão não Fickiana, ao qual foi determinado a partir do modelo cinético de Kormeyer-
Peppars. Os resultados experimentais demonstraram o sucesso na obtenção das micropartículas de PLGA contendo o MTX por “spray drying” e seu potencial como sistema de liberação prolongada do fármaco.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1639820 - ARNOBIO ANTONIO DA SILVA JUNIOR
Externo à Instituição - ELIANA MARTINS LIMA - UFG
Externo ao Programa - 2203888 - MARCIA RODRIGUES PEREIRA
Notícia cadastrada em: 08/12/2011 12:21
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