O uso do território pela fruticultura irrigada no Rio Grande do Norte: uma análise a partir do circuito espacial produtivo do melão (Cucumis melo I.)
Fruticultura irrigada. Circuito espacial produtivo. Produção de melão. Especialização produtiva. Rio Grande do Norte.
A pesquisa ora em desenvolvimento objetiva estudar o circuito espacial da melonicultura irrigada no processo de uso agrícola do território Norte-Riograndense, de modo particular no município de Baraúna, com vistas a verificar a modernização da agricultura que se processa no território nacional, e seus reflexos no potiguar, especialmente na produção irrigada de frutas tropicais destinadas ao abastecimento do mercado externo, configurando-se numa rede extravertida de produção, observando-se quais as implicações decorrentes desta atividade. A utilização da técnica de irrigação, impulsionada pela ação do Estado, num primeiro momento apregoava a redução dos flagelos das secas à população do nordeste, no entanto seu desenvolvimento contribuiu para acentuar as disparidades sociais da região, beneficiando os agronegocistas que se instalaram e passaram a controlar a base técnica da produção frutícola. Neste contexto, a produção do melão irrigado no Rio Grande do Norte apresenta-se de forma desigual, excluindo percentual significativo de pequenos produtores por constituir-se numa atividade que demanda vultosos investimentos técnicos, científicos e financeiros. Para verificar como esta realidade está se configurando no território Norte-Riograndense, em particular no município de Baraúna, recorremos a teoria do circuito espacial de produção, cuja análise nos permitirá identificar o encadeamento das instâncias da produção, separadas geograficamente, bem como a articulação dos agentes sociais envolvidos e seus círculos de cooperação, bem como as implicações territoriais decorrentes à área produtora.
A pesquisa ora em desenvolvimento objetiva estudar o circuito espacial da melonicultura irrigada no processo de uso agrícola do território Norte-Riograndense, de modo particular no município de Baraúna, com vistas a verificar a modernização da agricultura que se processa no território nacional, e seus reflexos no potiguar, especialmente na produção irrigada de frutas tropicais destinadas ao abastecimento do mercado externo, configurando-se numa rede extravertida de produção, observando-se quais as implicações decorrentes desta atividade. A utilização da técnica de irrigação, impulsionada pela ação do Estado, num primeiro momento apregoava a redução dos flagelos das secas à população do nordeste, no entanto seu desenvolvimento contribuiu para acentuar as disparidades sociais da região, beneficiando os agronegocistas que se instalaram e passaram a controlar a base técnica da produção frutícola. Neste contexto, a produção do melão irrigado no Rio Grande do Norte apresenta-se de forma desigual, excluindo percentual significativo de pequenos produtores por constituir-se numa atividade que demanda vultosos investimentos técnicos, científicos e financeiros. Para verificar como esta realidade está se configurando no território Norte-Riograndense, em particular no município de Baraúna, recorremos a teoria do circuito espacial de produção, cuja análise nos permitirá identificar o encadeamento das instâncias da produção, separadas geograficamente, bem como a articulação dos agentes sociais envolvidos e seus círculos de cooperação, bem como as implicações territoriais decorrentes à área produtora.