Banca de DEFESA: PABLO RUYZ MADUREIRA ARANHA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PABLO RUYZ MADUREIRA ARANHA
DATA : 11/12/2017
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório "B" do CCHLA
TÍTULO:

TERRITÓRIOS SEM LUGAR: A INEXISTÊNCIA DE POLÍTICAS TERRITORIAIS NO BRASIL


PALAVRAS-CHAVES:

Território, Lugar, Políticas Territoriais, Planejamento.


PÁGINAS: 163
RESUMO:

Este trabalho defende a tese de que não há políticas territoriais no Brasil. Por políticas territoriais entende que são aquelas as quais apreendem o território como elemento fundamental. Para tanto, a noção de totalidade é necessariamente o postulado do território, sendo a totalidade o seu fundamento. Com base nisso, considera que as políticas públicas do Governo Federal são elementos do território. Por isso, as políticas públicas devem ser formuladas a partir dos problemas e demandas do território, e não o inverso: pensar o território a partir das políticas públicas. Parte-se da hipótese de que no Brasil só há uma única forma de pensar a relação entre políticas públicas e território: o território é sempre pensado a partir das políticas públicas e em detrimento das políticas públicas, ou seja, pensa-se o rebatimento das políticas públicas no território, ao invés de se pensar as políticas públicas com base no território. O objetivo geral é comprovar esse pensamento único, cuja compreensão enviesada do território causa uma cegueira situacional eminentemente geográfica generalizada. Essa cegueira geográfica não seria somente das políticas públicas, mas de toda a estrutura de planejamento governamental no federalismo brasileiro. Especificamente, objetiva-se demonstrar que é possível exercitar a análise de políticas públicas federais a partir do conceito de lugar na perspectiva miltoniana e, também, a partir do conceito de planejamento na perspectiva estratégica matusiana. Por fim, objetiva-se demonstrar, sobretudo, que não há políticas territoriais no Brasil. Como resultado, conclui-se que a inexistência de políticas territoriais no Brasil é uma uma consequência do problema teórico da cegueira geográfica do planejamento governamental do federalismo brasileiro, o qual visa apenas o rebatimento das políticas públicas no território, sem considerar o(s) lugar(es), lá onde essas políticas se concretizam. A causa principal disso tem origem na fundamentação teórica, uma geografia baseada na noção de território político ao invés do conceito de lugar.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2177362 - ALDO ALOISIO DANTAS DA SILVA
Interno - 1486670 - CELSO DONIZETE LOCATEL
Interno - 347943 - RITA DE CASSIA DA CONCEICAO GOMES
Externo à Instituição - JOAO MENDES DA ROCHA NETO - UnB
Externo à Instituição - SÉRGIO RICARDO DA SILVEIRA BARROS - UFF
Notícia cadastrada em: 07/12/2017 11:53
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