Banca de QUALIFICAÇÃO: SINARA CYBELLE TURIBIO E SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SINARA CYBELLE TURIBIO E SILVA
DATA : 17/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Online
TÍTULO:
REMOÇÃO DE ATRAZINA POR Bacillus megaterium CCT 7935 E Penicillium chrysogenum NRRL 807 PARA BIORREMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS

PALAVRAS-CHAVES:

Atrazina, biodegradação, Bacillus megaterium, Penicillium chrysogenum, biossorção, imobilização, biossorção, biorremediação, microcosmos.


PÁGINAS: 116
RESUMO:

Sabendo-se dos riscos que a atrazina pode trazer para o meio ambiente e a saúde humana, da sua ocorrência em solos e águas de consumo humano e do potencial das técnicas de biodegradação por microrganismos para descontaminação, o presente estudo traz como objetivo a avaliação do processo de remoção de atrazina por uma cepa bacteriana de Bacillus megaterium CCT 7935, isolada de uma área com histórico de aplicação de atrazina e pela linhagem fúngica Penicillium chrysogenum NRRL 807. A cepa B. megaterium CCT 7935 foi capaz de degradar satisfatoriamente esse pesticida em cultivos em escala de bancada, principalmente nas altas concentrações. O uso do metanol, utilizado como solvente da atrazina, não interferiu no seu potencial de degradação, apesar de apresentar toxicidade para o crescimento da cepa em meio seletivo; a autoclavagem diminuiu a biodisponibilidade da atrazina solúvel em altas concentrações; e a presença de sais nos meios minerais mínimos influenciou a detecção da atrazina em HPLC, no momento em que houve uma grande diferença de proporção entre a quantidade de sais e a concentração de atrazina. Penicillium chrysogenum NRRL 807, por sua vez, também conseguiu demonstrar um grande potencial para a remoção de atrazina em concentrações mais baixas, em escala de bancada. Os esporos livres foram capazes de remover 40% da atrazina presente no meio após 5 dias; P. chrysogenum imobilizado, por sua vez, removeu 48%. Notadamente, a atrazina foi usada como fonte de carbono, e os processos de remoção foram provavelmente liderados pelo complexo enzimático do citrocomo P450 e pela biossorção. Após a comprovação da capacidade de B. megaterium CCT 7935 e P. chrysogenum NRRL 807 em degradar a atrazina em escala de bancada, ambas também mostraram-se eficientes na biorremediação de atrazina em microcosmos de solo. Porém, apesar de P. chrysogenum NRRL 807 apresentar uma pequena vantagem na eficiência de remoção, ele foi capaz de inibir outros microrganismos. A perspectiva é de que estudos futuros avaliem o desempenho e o processo desses microrganismos na degradação da atrazina em solos agrícolas no intuito de clarear a influência de outras variáveis naturais a este tipo específico de solo, como a presença de microrganismos selecionados pela exposição da atrazina e a maior abundância de recursos.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1346198 - EVERALDO SILVINO DOS SANTOS
Externa à Instituição - FABÍOLA GOMES DE CARVALHO - IFRN
Externo à Instituição - FRANCISCO CANINDE DE SOUSA JUNIOR - UFRN
Notícia cadastrada em: 13/08/2020 17:57
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