INFLUÊNCIA DAS ANOMALIAS DE TSM DO ATLÂNTICO E PACÍFICO NA PRECIPITAÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE
Meteorologia, Temperatura da superfície do mar, El nino, La nina, Fenômenos Oceano atmosféricos, distribuição pluviométrica.
A variabilidade interanual da distribuição de chuvas sobre o Nordeste Brasileiro, tanto nas escalas espacial quanto temporal, está intimamente relacionada com as mudanças nas configurações de circulação atmosférica de grande escala e com a interação oceano-atmosfera no Pacífico e no Atlântico. Destacando-se os Vórtices Ciclônicos, Distúrbios Ondulatórios de Leste, Zona de Convergência Intertropical, Sistemas Frontais, Brisas terrestres e Marítimas, e também pela temperatura da superfície dos oceanos Atlântico e Pacífico. O estado do Rio Grande do Norte está localizado na região Norte do Nordeste Brasileiro e cerca de 91% do seu território está inserido no polígono da seca, portanto, o clima predominante neste estado é o semiárido, e apresenta como característica principal uma irregular distribuição temporal e espacial das chuvas. O estudo se torna importante, pois existe uma carência de informações acerca do tipo de relação existente entre variações em tempo-escala da Temperatura da Superfície do Mar em áreas de monitoramento nas bacias do Pacífico Equatorial (El Nino e La Nina) e do Atlântico Tropical (Dipolo) e as chuvas no estado do Rio Grande do Norte. Além disse, objetiva-se melhor entender as variabilidades sazonais e interanuais das precipitações no Rio Grande do Norte e definir os padrões de variabilidade espacial das precipitações, subdividindo o estado em grupos homogêneos. Os resultados esperados poderão se tornar bastante úteis para a Gestão de Recursos Hídricos do estado.