Banca de DEFESA: ALINE CRISTINA MENDES DE FARIAS - (Retificação)

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: ALINE CRISTINA MENDES DE FARIAS

DATA: 09/02/2011

HORA: 09:00

LOCAL: Auditório do PPGEQ - NTI/UFRN

TÍTULO:

ANÁLISE DA LUBRICIDADE DE MISTURAS DE DIESEL B0, B5, B20, B100 COM ESTER ETÍLICO DE SOJA OU GIRASSOL


PALAVRAS-CHAVES:

Biodiesel; Lubricidade; HFRR; Atrito; Escara de Desgaste; Lubrificação; Tribologia.


PÁGINAS: 115

GRANDE ÁREA: Engenharias

ÁREA: Engenharia Mecânica

RESUMO:

No Brasil tem intensificado-se os incentivos sociais, econômicos e tecnológicos para produção de biodiesel através das diversas culturas de oleaginosas. Os motores do ciclo Diesel exigem que o combustível ofereça lubrificação das peças em movimento relativo do sistema de injeção. O Biodiesel é, além de menos poluente, uma alternativa renovável e restauradora da propriedade lubricidade do combustível diesel mineral com teores reduzidos de enxofre; sendo este último responsável pela lubrificação dos combustíveis, mas que tem efeito deletério ao sistema de injeção Diesel ao provocar corrosão metálica. Na definição ASTM D6079, a lubricidade é um termo qualitativo descrito pela habilidade de um fluido afetar o atrito e o desgaste nas superfícies, sendo avaliada pela escara do desgaste produzida e que assegura a eficácia ao filme lubrificante interfacial em sua ação de separação das superfícies sob movimento relativo. Portanto, considerada importante para garantir um bom "running-in" do motor Diesel nos primeiros abastecimentos de combustível, sendo aceitáveis valores de diâmetro de escara de desgaste de < 400 μm e, nos subseqüentes, de < 460 μm (ISO 12156-1). O Regulamento Técnico N° 2/2006 da ANP especifica a norma ASTM D 6079-04 (60 °C) e o método HFRR (High Frequency Reciprocating Test Rig) para designar a lubricidade do Biodiesel. Este trabalho constitui-se da avaliação da lubricidade de combustíveis através de ensaios acelerados em uma bancada HFRR, na qual uma esfera, com movimento alternado e em alta frequência, desliza sobre um disco plano, ambos de aço AISI 52100 e lubrificados por combustível biodiesel: B5, B20 e B100, obtidos por transesterificação etílica de óleo de soja e girassol. Tal método torna possível observar a formação de filme lubrificante na região de lubrificação limítrofe, avaliar o desgaste adesivo e fretting também a baixa velocidade de deslizamento. As respostas termoacústicas de temperatura do contato (T) e nível de pressão sonora (NPS [dB]) foram obtidas por acoplamento de decibelímetro portátil e de sensores térmicos junto à placa de aquisição de dados ao sistema HFRR. Todos os fluidos analisados apresentaram valores de escara de desgaste, de, abaixo de 400 µm, sendo os menores valores calculados para as misturas B100 e B5 de girassol e B20 e B5 de soja (de < 200 µm), portanto, adequados do ponto de vista da integridade estrutural do seu sistema de injeção.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 347080 - JOAO TELESFORO NOBREGA DE MEDEIROS
Interno - 349577 - CLEITON RUBENS FORMIGA BARBOSA
Externo à Instituição - ROBERTO SILVA DE SOUZA - IFRN
Externo à Instituição - RUTHILENE CATARINA LIMA DA SILVA - UnP
Notícia cadastrada em: 08/02/2011 10:10
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