Banca de QUALIFICAÇÃO: ROBERTA BACELLAR ORAZEM

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROBERTA BACELLAR ORAZEM
DATA: 12/06/2013
HORA: 15:00
LOCAL: Mini auditório do PPGAU/UFRN
TÍTULO:

A ARQUITETURA E A CIDADE SETECENTISTA NO BRASIL: A CONTRIBUIÇÃO DOS CARMELITAS CALÇADOS DA PROVÍNCIA CARMELITANA DA BAHIA.


PALAVRAS-CHAVES:

Carmelitas Calçados; Cidade Colonial; Arquitetura Religiosa; Século XVIII.

 


PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo
RESUMO:

A pesquisa tem como objeto de estudo a influência arquitetônica e urbanística da atuação dos carmelitas calçados nas vilas e cidades da Província Carmelitana da Bahia no século XVIII. O universo de estudo contempla cinco conventos do Carmo localizados nas antigas vilas e cidades coloniais: vila do Porto de Cachoeira (no atual Estado da Bahia), cidade de Salvador (no atual estado da Bahia), cidade de São Cristóvão (no atual estado de Sergipe), vila das Alagoas do Sul (na atual cidade de Marechal Deodoro, no estado de Alagoas) e cidade de Olinda (o atual estado de Pernambuco). O objetivo geral da investigação é apreender como a atuação dos carmelitas calçados da Província Carmelitana da Bahia impactou a arquitetura e a cidade colonial setecentista. Os objetivos específicos são: compreender os termos e definições associados ao tema geral da pesquisa, em uma fundamentação teórico-conceitual; identificar normas e práticas de utilização do espaço urbano associadas aos carmelitas calçados; caracterizar a tipologia arquitetônica dos carmelitas calçados; verificar a existência de uma arquitetura tipicamente carmelita bem como a relação dessa arquitetura com o espaço urbano, especialmente no seu entorno; verificar até que ponto os carmelitas trabalhavam e contribuíam para a formação de uma rede urbana composta pelas cidades onde atuavam. Para tanto, serão adotados os seguintes procedimentos teórico-metodológicos: o estudo e definição de termos, tais como - ordem religiosa, urbanismo colonial, rede urbana, entre outros; o histórico da formação e desenvolvimento da ordem dos carmelitas calçados no Brasil e na Europa; levantamento de dados em relação aos bens (edifícios religiosos, escravos, fazendas, entre outros) e ações (compra, venda, interação com outros grupos sociais, festas) dos carmelitas calçados; levantamento de dados em relação ao histórico das cinco cidades e vilas coloniais que fazem parte do universo de estudo desta pesquisa; levantamento de dados bibliográficos diversos relativos à arquitetura carmelita e outros em relação aos tratados artísticos e arquitetônicos, às regras Tridentinas, às recomendações reais e aos postulados carmelitas vigentes no período colonial. Por meio do método comparativo, tentar-se-á verificar as semelhanças e diferenças vigentes na arquitetura dos conventos carmelitas, bem como em termos de sua relação com o espaço urbano do entorno. No intuito de identificar um perfil tipológico da arquitetura dos carmelitas calçados, será necessário situá-la no contexto do que foi produzido por outras ordens religiosas. No que se refere à arquitetura dos conventos, o estudo será feito segundo determinadas categorias de análise: volumetria, planta baixa e fachada. Quanto à relação dos conventos com o espaço urbano, será focada principalmente a ligação dos edifícios religiosos com o entorno imediato e a eventual influência que os carmelitas e suas igrejas tiveram na conformação inicial desses espaços: prédios oficiais, outros templos religiosos, habitações, vias principais e secundárias, calçamento e arruamento, locais de festas religiosas ou caminhos de comércio. As fontes primárias e secundárias da pesquisa serão coletadas através de diversos tipos de material. Vale salientar que os principais documentos utilizados foram obtidos no Arquivo da Província Carmelitana de Santo Elias, em Belo Horizonte, nos arquivos digitais que estão inseridos no Projeto Resgate do Barão do Rio Branco, referentes aos documentos avulsos que constam no Arquivo Histórico Ultramarino em Portugal. O trabalho pretende colaborar com os estudos recentes de história da cidade e da arquitetura do período colonial no Brasil. Como também colaborar para os estudos e levantamentos sobre a atuação da ordem religiosa dos carmelitas calçados no Brasil colonial, uma vez que se trata de um tema pouco explorado, principalmente no tocante a sua amplitude.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1324248 - CARMEN MARGARIDA OLIVEIRA ALVEAL
Interno - 1720813 - GEORGE ALEXANDRE FERREIRA DANTAS
Externo à Instituição - JOSEMARY OMENA PASSOS FERRARE - UFAL
Presidente - 1149450 - RUBENILSON BRAZAO TEIXEIRA
Notícia cadastrada em: 21/05/2013 12:28
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