ATIVISMO E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO NA EXPERIÊNCIA DE PESSOAS QUE VIVEM COM O HIV/AIDS: ESTUDO DE CASO DO COLETIVO LOKA DE EFAVIRENZ
HIV/AIDS; Ativismo; Experiência com a enfermidade; Saúde Coletiva
Introdução: A pandemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), advinda da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) rompeu barreiras geográficas no mundo de modo avassalador e levantou discussões sobre identidades e práticas sexuais tidas moralmente como promíscuas, lascivas e divergentes. Esta infecção, atravessada por marcadores sociais da diferença, repercute na experiência de vida daqueles que vivem ou convivem com este adoecimento, bem como na pauta de suas as reivindicações, no engajamento pessoal e mobilizações coletivas. Objetivos: Apreender as experiências de ativistas em HIV/aids que formam o Coletivo Loka de Efavirenz e, a partir delas, entender como se configura o (novo) ativismo no Brasil, em tempos de cronicidade da doença. Método: Trata-se de um estudo de caso de natureza qualitativa, de caráter descritivo e exploratório, do Coletivo Loka de Efavirenz. Os dados serão coletados através de entrevistas individuais, questionário socioeconômico, observação participante e acesso a materiais produzidos em mídias sociais do grupo estudado. A análise será feita utilizando Análise de Conteúdo. Resultados Esperados: Espera-se dar subsídios para o entendimento da experiência de PVHA e do ativismo desempenhado por eles, na realidade atual da doença e na forma como é conduzida as práticas preventivistas oficiais.