MODELO DE MISTURA DE DISTRIBUIÇÕES PARA EFEITOS DE ALTERAÇÕES GENÉTICAS NA PROGRESSÃO TUMORAL DO CÂNCER DE MAMA
Bimodalidade, Expressão gênica, Mama, Prognóstico, Perfis Clínicos.
Diversos modelos têm sido desenvolvidos, com o propósito de identificar subgrupos mais homogêneos de pacientes que apresente distinções prognosticas, objetivando melhorar a abordagem terapêutica e a eficiência desta para os respectivos subgrupos selecionados. Genes que apresentam valores de expressão diferenciados em subgrupos de pacientes constroem o que chamamos de expressões bimodais dos genes. O conjunto destes valores contínuos de expressão (baixas e altas), para um mesmo gene, tem uma definição de distribuição bimodal vaga, o termo refere-se tipicamente a mistura de distribuições gaussianas. A principal motivação para o uso de mistura de distribuições na genética é a possibilidade de modelar ou acomodar a heterogeneidade dos valores de expressão, para minimizar o impacto de fatores genéticos subjacentes. Bessarabova et all. (2010), resalta que a distribuição com dois picos distintos significa que a regulação transcricional de alguns genes é condicionada ao tipo de câncer de mama, assim a subcategorização de pacientes com câncer é extremamente difícil, devido à alta heterogeneidade dos perfis de expressão. Propomos uma metodologia que identifique esses genes com densidade bimodal, com o objetivo é verificar se os níveis baixo e alto da expressão de genes bimodais se correlacionam a processos biológicos subjacentes, associados a um melhor ou pior prognóstico da doença. Com as variáveis clinicas dos pacientes, traçamos perfis relacionados aos referentes níveis de expressão.