Banca de QUALIFICAÇÃO: BRUNA VITAL DE LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA VITAL DE LIMA
DATA: 27/04/2012
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Aula 3F1
TÍTULO:

Avaliação das propriedades das soluções aquosas de misturas físicas de carboximetilcelulose e poli(N-isopropilacrilamida) e de copolímeros CMC-g-PNIPAM para utilização na indústria do petróleo


PALAVRAS-CHAVES:

Carboximetilcelulose sódica, Poli-N-isopropilacrilamida, Misturas físicas em solução aquosa, Copolímero de CMC-g-PNIPAM, Reologia, Termoviscosificante


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Química
SUBÁREA: Química Orgânica
ESPECIALIDADE: Polímeros e Colóides
RESUMO:

Nos últimos anos, é possível observar um interesse crescente no desenvolvimento de polímeros termoviscosificantes para aplicações em processos de recuperação de óleo, mas até o momento nenhum trabalho tem investigado a possibilidade de aplicação de poli (N-isopropilacrilamida) (PNIPAM) neste propósito. O presente estudo descreve: a síntese de PNIPAM através da polimerização via radicais livres, a preparação de misturas físicas contendo carboximetilcelulose de sódio (CMC) e PNIPAM em solução aquosa, em concentrações totais de polímero de 2 e 6 g/L, em diferentes composições, a síntese de novos copolímeros graftizados termossensitivos contendo cadeia principal de CMC, e aplica reologia para investigar as propriedades reológicas da CMC, PNIPAM, misturas físicas em solução aquosa e copolímeros de carboximetilcelulose-g-poli (N-isopropilacrilamida) em função da taxa de cisalhamento e da temperatura. Os polímeros demonstram comportamentos reológicos diferentes em solução aquosa. As medidas reológicas indicaram comportamento termoviscosificante para a mistura física 50% PNIPAM_50% CMC em solução aquosa, em 6 g/L, uma vez que a viscosidade aumentou quando a temperatura foi aumentada de 25 a 40 ºC. Assim, a temperaturas abaixo da LCST da PNIPAM, este comportamento é provavelmente devido à combinação de dois fatores: (i) a presença de interações intermoleculares de hidrogênio e (ii) ao aumento do volume hidrodinâmico da CMC como resultado da repulsão electrostática entre os grupos carboxilato . Também foi observado que, a temperaturas acima da LCST, a viscosidade aparente desta mistura física aumentou com o aumento da temperatura, devido à contribuição hidrofóbica das cadeias de PNIPAM. Comportamento termoviscosificante semelhante foi observado para a mistura física 25% CMC_75% PNIPAM em solução aquosa, a uma concentração total do polímero de 2 g/L. Estes resultados fornecem novas informações para a preparação de misturas físicas em soluções aquosas que exibem comportamento termoviscosificante, indicando que este comportamento não é típico apenas de copolímeros de PNIPAM graftizada na CMC. Este comportamento depende da concentração total do polímero e da composição da mistura. A 25 ° C, a viscosidade aparente dos copolímeros de carboximetilcelulose-g-poli (N-isopropilacrilamida) em solução aquosa foi intermediário aos dos polímeros puros (CMC e PNIPAM)) com o aumento da taxa de cisalhamento. Este comportamento era esperado. Por outro lado, a graftização de cadeias laterais de PNIPAM na cadeia principal de CMC hidrofílica pode apresentar comportamento afinante (thermothinning). Além disso, o comportamento dos copolímeros foi principalmente afetado pela composição polimérica, tal como pela quantidade de CMC e PNIPAM. As soluções aquosas dos dois copolímeros (75% CMC-g-25% PNIPAM e 50 % CMC-g-50 % PNIPAM), apresentam um aumento nos valores de viscosidade com o aumento da temperatura quando comparado com os polímeros puros. Em contraste, a viscosidade da solução aquosa do copolímero 25 % CMC-g-75 % PNIPAM diminuiu seguindo o comportamento de Arrhenius. Este resultado mostrou também que apenas algumas soluções aquosas de copolímeros são termoviscosificantes. Assim, estas misturas físicas e copolímeros em solução aquosa podem ser úteis para produzir materiais com propriedades melhoradas e aplicáveis sob severa condições de temperatura, como na recuperação de óleo, dada a habilidade destes materiais produzirem soluções aquosas viscosas sob aquecimento.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 007.503.174-42 - ANA MARIA DA SILVA MAIA - UFRN
Externo ao Programa - 1755267 - MARIA CAROLINA BURGOS COSTA DO NASCIMENTO
Presidente - 1149440 - ROSANGELA DE CARVALHO BALABAN
Notícia cadastrada em: 18/04/2012 08:56
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa01-producao.info.ufrn.br.sigaa01-producao