Banca de DEFESA: JACKSON DA SILVA SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JACKSON DA SILVA SANTOS
DATA : 25/07/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do CCET
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS BIODEGRADÁVEIS COM AÇÃO PROTETORA À CORROSÃO DO AÇO CARBONO AISI 1018 E AO DESGASTE DE METAIS CAUSADO POR COMBUSTÍVEIS

PALAVRAS-CHAVES:

Inibidores de corrosão biodegradáveis; tensoativos; microemulsão, biocombustível aditivado, produção de tecnologia limpa

PÁGINAS: 180
RESUMO:

Há poucas décadas atrás, agentes poluentes eram aceitos como consequência inevitável dos avanços tecnológicos. No entanto, em função do agravamento da degradação ambiental mundial, foram adotadas novas práticas no controle de impactos ambientais que consistem no desenvolvimento de tecnologias limpas. Neste contexto, a utilização de produtos menos agressivos constitui uma alternativa sustentável no controle da deterioração metálica. No presente trabalho, avaliou-se a eficácia dos tensoativos biodegradáveis, dodecilbenzeno sulfonato de sódio (DBS) e óleo de coco saponificado (OCS) veiculados em microemulsões (ME), como inibidores de corrosão em aço carbono AISI 1018, em meio salino (NaCl). Os sistemas foram avaliados pelos métodos Galvanostático e Resistência a Polarização Linear (LPR), bem como Cupom de Perda de Massa (CPM). Os inibidores DBS-SA, ME-DBS e ME-DBS-OCS apresentaram, eficiências máximas na faixa 70,4% - 77,6%, em que DBS, tensoativo solubilizado em solução aquosa; ME-DBS, tensoativo (T) veiculado em microemulsão contendo 30% de C/T [15% de DBS e 15% de butan-1-ol, co-tensoativo (C), 10% de fase óleo e 60% de água; ME-DBS-OCS, microemulsão contendo 30% de C/T [1% de DBS e 99% do tensoativo semi-sintético  óleo de coco saponificado (OCS), 10% de óleo e 60% de água)]. O desgaste de metais causado por combustíveis foi avaliado, comparativamente,  para diesel, uma mistura biodiesel/diesel contendo a seguinte composição: diesel S10 (93%) em mistura com biodiesel de óleo de soja (7%), denominada de B7-OS,  bem como B7-aditivado (B7-AD) com o tensoativo semi-sintético óleo de mamona saponificado (5%), objetivando a produção de um combustível com menor ação de desgaste sobre superfícies de ligas metálicas. Os ensaios tribológicos mostraram que o diesel e biodiesel B7-OS foi mais susceptível a processos oxidativos, do que o biodiesel aditivado (B7-AD). O biocombustível aditivado apresentou maior estabilidade, maior viscosidade, redução do atrito e do desgaste de materiais; portanto, poderá ser melhor utilizado com ganho na redução de impactos ambientais.

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRE GURGEL - UFV
Externo à Instituição - CÁTIA GUARACIARA FERNANDES TEIXEIRA ROSSI - FANEC
Interno - 1803692 - FABRICIO GAVA MENEZES
Externo à Instituição - JOSEALDO TONHOLO - UFAL
Presidente - 373.201.654-49 - MARIA APARECIDA MEDEIROS MACIEL - UnP