Banca de DEFESA: RAYANNE OLIVEIRA LOPES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAYANNE OLIVEIRA LOPES
DATA : 28/03/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Departamento de Nutrição da UFRN
TÍTULO:

Fatores relacionados ao estado nutricional de vitamina E: repercussões do padrão alimentar e da pandemia de COVID-19

 


PALAVRAS-CHAVES:

Alfa-tocoferol. Micronutrientes. Consumo alimentar. Grupos populacionais. COVID19.


PÁGINAS: 114
RESUMO:

A vitamina E desempenha função antioxidante, contribuindo para prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Desta forma, é essencial a identificação dos fatores determinantes do seu estado nutricional, abrangendo desde o consumo alimentar até aspectos sanitários, ambientais, socioeconômicos, metabólicos e genéticos, que podem aumentar o risco de deficiência de vitamina E. Nesse contexto, este estudo avaliou a relação de dois fatores com o estado nutricional de vitamina E: 1) o padrão alimentar, avaliado por meio de uma revisão sistemática (RS) que investigou a relação do consumo de AUP e o status de micronutrientes, com ênfase no alfa-tocoferol sérico; 2) e a pandemia de COVID-19, em estudo de coorte iniciado antes da COVID-19, que teve como objetivo avaliar as repercussões da COVID-19 no status de vitamina E. A RS seguiu o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses, com protocolo registrado no PROSPERO (CRD42023488818). A busca foi realizada nas bases PubMed/MEDLINE, LILACS/SciELO, EMBASE, Scopus e Web of Science, incluindo estudos com humanos que analisaram biomarcadores nutricionais e a relação entre AUP e micronutrientes. O estudo de coorte contou com 30 participantes adultos e idosos de ambos os sexos do estudo BRAZUCA-PÓS-COVID-19 com concentrações séricas de vitamina E antes e pós-pandemia, além de dados socioeconômicos, antropométricos e bioquímicos. A concentração de alfa-tocoferol no soro foi analisada por Cromatografia Líquida. Deficiência de vitamina E (DVE) incluiu valores ⦤ 12 µmoL/L e inadequação < 30 µmoL/L, sendo corrigidos pelo valor , dos três estudos elegíveis, apenas um foi realizado para verificar a relação do consumo de AUP no status de vitamina E de mulheres lactantes e identificou que uma maior participação de AUP na dieta foi associada à menor concentração de alfa-tocoferol sérico (β= –0,17, IC95%= −0,047, −0,010). Na população da coorte observou-se uma redução dos níveis de alfa-tocoferol sérico pós-pandemia (de 17,7 para 10,5 µmol/L), com aumento dos casos de DVE de 45,8% para 54,2% (p<0,05.) Quando ajustado o alfa-tocoferol pelo CT (μmol/L/mg) houve uma mediana de 0,08 e 0,51 antes e depois da pandemia, respectivamente, sendo observada uma variação negativa significativa (Δ = -0,43; p<0,001). Os resultados apontam para desfechos negativos dos AUP e da pandemia da COVID-19 no estado nutricional de vitamina E, sugerindo que o padrão alimentar e a condição de emergência sanitária são fatores que repercutem na DVE dessa população. Esses achados também reforçam a lacuna na literatura sobre vitamina E em adultos e pessoas idosas, público suscetível ao estresse oxidativo e carência de micronutrientes, sendo necessárias investigações futuras para o monitoramento.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 2374737 - INGRID WILZA LEAL BEZERRA - nullPresidente - 2578592 - KARLA DANIELLY DA SILVA RIBEIRO RODRIGUES
Externa à Instituição - MAYARA SANTA ROSA LIMA - UFRB
Notícia cadastrada em: 11/03/2025 10:10
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