Gestão da problemática de animais errantes (cães e gatos) nos campi Universitários: um levantamento situacional na perspectiva da Responsabilidade Social Universitária
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A crescente população de cães e gatos não domiciliados ou em situação de abandono vem constituindo desafio para gestores de diversas esferas, principalmente nos grandes centros urbanos. Por contar com características como a extensão territorial e áreas arborizadas, os campi universitários se tornam alvos fáceis da prática de abandono e vivenciam todos os problemas consequentes da superpopulação, que envolvem transmissão de zoonoses, proliferação de parasitas, acidentes, agressões e poluição sanitária. No Brasil, a Responsabilidade Social e a “defesa do meio ambiente” como um de seus indicadores, assumiu um caráter de obrigação institucional das universidades a partir da Lei 10.861 de 2004, que estabelece o SINAES como sistema nacional de avaliação da educação superior. Visando esclarecer como a gestão pública, especialmente das universidades brasileiras, vem abordando a problemática da superpopulação de animais (cães e gatos) nos campi universitários e como as estratégias adotadas dialogam com a perspectiva de Responsabilidade Social Universitária, o presente estudo tem como objetivo verificar as possibilidades e limites da gestão das universidades sobre essa problemática sob a perspectiva da Responsabilidade Social Universitária. Para tanto, será realizada uma pesquisa descritivo-exploratória de abordagem qualitativa, sendo a região Nordeste o recorte de amostragem da pesquisa. Por meio de estudo de casos múltiplos, a coleta de dados nas 20 (vinte) universidades federais será realizada por pesquisa documental e questionário aberto com responsáveis pelas ações nas Universidades. Este estudo busca contribuir com informações e conhecimento para subsidiar decisões de gestores das universidades na implementação de estratégias eficientes para lidar com a problemática da presença de animais nos campi.