O trompista no século XXI: Perspectivas metodológicas para uma formação versátil
Trompa; Performance; Formação do trompista; Trabalho em música; Arte e trabalho.
A formação do trompista, ao longo dos anos, em grande parte, enfatizou sua atuação em grupos como orquestras e bandas sinfônicas, mas o cenário em música tem passado por uma série de transformações nas últimas décadas e assim também o trabalho do trompista. Pensar sobre as práticas estabelecidas dentro de espaços de reflexão, como as universidades, assim como sobre as possibilidades formativas esperadas e construídas, pode ser de grande ajuda para entender os processos de formação do trompista e sua correspondência com a possível flexibilidade de atuação que o mercado atual lhe permite. Sendo assim, por meio das reflexões de Bartz (2018); Beltrami (2011); Bomfim (2017); Brito (2019); Coutinho (2014); Feitosa (2013; 2016); Harvey (2008); Lima (2018); Menger (2005); Oliveira e Piccinini (2011); Pichioneri (2006); Requião (2008); Segnini (2011); entre outros; de entrevistas semiestruturadas e pesquisa bibliográfica e documental a presente pesquisa pretende identificar de quais formas a construção de uma prática diversificada, considerando as possibilidades de atuação profissional, pode ser abordada na formação de trompistas em cursos de bacharelado de universidades brasileiras. Relacionando os resultados obtidos foi possível perceber como a consciência da necessidade de diversificação e versatilidade se faz presente no contexto do trabalho flexível, fez-se alguns apontamentos no sentido de se pensar a sistematização e registro dessas práticas. Diversificação e versatilidade são propostas a fim de formar trompistas reflexivos, capazes de fazer escolhas artísticas conscientes seja qual for sua função e espaço de atuação.