EFETIVIDADE DA SUPLEMENTAÇÃO DE ZINCO NA FORÇA, RESISTÊNCIA E EQUILÍBRIO MUSCULAR EM IDOSAS: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO DUPLO CEGO
Zinco . Nutrição . Força resistência equilíbrio muscular. Dinamometria isocinética . Envelhecimento
Introdução: O decréscimo na função muscular durante o envelhecimento limita a capacidade funcional e, consequentemente, a independência física. Este estudo objetivou avalia a efetividade do zinco zinco na força, resistência e equilíbrio muscular em mulheres idosas. atendidas em área de abrangência da Unidade de Saúde da Família do Sistema Único de Saúde. Metodologia: Ensaio clínico randomizado duplo cego os participantes (n = 38), foram aleatoriamente distribuídos em 4 grupos de comparações. Grupo controle (n= 18): mulheres sadias, idade entre 20 e 30 anos; subgrupo 1: (n=9) ingeriram placebo; subgrupo 2: (n=9) ingeriram 25 mg Zn++. . Grupo experimental: (n = 20) mulheres sadias, idade entre 60 e 80 anos; subgrupo 1: (n=10) iniciaram ingeriram placebo; subgrupo 2: (n=10) ingeriram 25 mg Zn++. O seguimento teve duração de 90 seguindo a rotina de acompanhamento padrão da assistência do Programa de Saúde da Família. Os parâmetros de força, resistência e equilíbrio muscular foram estimados pelo torque isocinético normalizado para peso corporal, do quadríceps e dos isquiotibiais nas velocidades angulares de 60°/s e de 180°/s avaliados no Dinamômetro Isocinético Computadorizado (Biodex Multi-Joint System 3, Biodex Biomedical System Inc, New York, USA). Hemograma; glicose; colesterol total, colesterol-HDL, triglicerídeos, FSH, LH, estradiol; IGF-I, osteocalcina; TSH, FT4; e zinco. Os hormônios dosados pelo método de quimioluminescência (Immulite 1000 systems); hemograma concretizado pelo auto-analisador (Horiba ABX Diagnostics, Micros 60, Montpellier, France); glicose e lipídeos pelo auto-analisador (Dade Behring, Dimension AR, Ilinois, USA). O zinco foi determinado pelo método de espectrofotometria de absorção atômica (Spech AA-200, Varian, Victoria, Australia). Resultado: na medida inicial de força dos isquiotibiais não houve diferença significativa entre os grupos. Na medida seguimento apenas as idosas controle (58,53±16,37 p=0,01) mostrou redução significativa da força em relação ao controle Jovem (84,15±27,60). Na mediada inicial de resistência muscular os dois grupos de idosas mostraram diferença significativa em relação a resistência muscular das jovens. Na medida seguimento de resistência muscular mostrou comportamento semelhante a força apenas as idosas controle tinham médias significantemente menor que jovem controle (45,03±9,01 p=0,007). Nas medidas do efeito dentro de cada grupo houve aumento significativo em força e resistência dos isquiotibiais no grupo de idosa experimental e diminuição significativa no grupo controle Entre os grupos diferença de média significativa entre idosa zinco e idosa placebo no grupo (teste t independente monocaldal) muscular, isquiotibiais tanto para força (velocidade angular 60°/s) como para resistência (velocidade angular 180°/s). Nos isquiotibiais na velocidade angular a 60°/s a diferença de média foi de 8,97 9 (p= 0,02%) , na velocidade angular a 180°/s a diferença de média foi de 11,88 (p=0,01). Conclusão: a diferença significativa entre as médias inicial e de seguimento tanto de força como de resistência dos isquiotibiais entre idosa zinco e idosa placebo, mostra a vulnerabilidade desse músculo durante o envelhecimento, essas perdas foram minimizadas com a suplementação de zinco, indicando que a nutrição adequada de zinco preveniu perda de força e resistência muscular em mulheres com mais de 60 anos.