IMPORTÂNCIA DA IMUNOFENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA EM UMA POPULAÇÃO DE DOADORES DE SANGUE APLICADOS À MEDICINA TRANSFUSIONAL
IMUNOFENOTIPAGEM ERITROCITÁRIA; DOADORES DE SANGUE; MEDICINA TRANSFUSIONAL
Objetivo: Determinar a imunofenotipagem de uma população de doadores de sangue, destinado a construir um banco de dados aplicados à Medicina Transfusional. Método: Estudo transversal realizados em 11.664 doadores de sangue a tipagem do sistema ABH e destes foram selecionados, aleatóriamente, 1255 doadores de sangue para a determinação dos antígenos de grupos sanguíneos do sistema Rh e antígeno Kell. Foram utilizados , para tipagem sanguínea, os métodos de gel centrifugação, teste em tubo de hemólise por centrifugação e teste de Coombs indireto. Os resultados obtidos foram comparados pelo Teste do Qui quadrado . Considerou-se um nível de significância estatística de p ≤ 0,05. Resultados: Frequências antigênicas para o sistema ABH encontradas : O (48,8 %); A (35,4%), B (10,6 %) e AB (3,2%). No sistema Rh-Hr os antígenos mais frequentes encontrados: e (94,5%), D (88,9%), c (80,6%), C (56,4%), E (26,3%). Para o antígeno Kell a frequência encontrada foi de 6,7 %. Os fenótipos pesquisados mais freqüentes encontrados: DCcee (23,3%), ddccee (18,1%), DCCee (16,7 %), Dccee (11,0%), DCcEe (10,2%) e DccEe (8,8%) . De menor frequência foi encontrado :DCcEE 0,64% e ddCcEe 0,08 %. Conclusão: As frequências antigênicas e fenotípicas encontradas, mostra a grande importância e necessidade da imunofenotipagem destes antígenos de grupos sanguíneos visando a transfundi-los, tornando-os o mais compatível possível, desta forma diminuindo o risco da aloimunização. Devido a grande miscigenação da nossa população, se encontra frequências distintas em cada região, fazendo com que iniciativas neste sentido adquira uma maior relevância