Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o SIGAA, você concorda com a polí­tica de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito e como remover, acesse a Polí­tica de cookies. Para saber como a UFRN trata os dados, acesse a Política de Privacidade. Se você concorda, clique em Ciente.

Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ ELTON DANTAS DE CARDOSO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSÉ ELTON DANTAS DE CARDOSO
DATA : 31/01/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

A MASCULINIDADE HEGEMÔNICA E A DISTORÇÃO DA IDENTIDADE HOMOSSEXUAL EM QUERELLE DE BREST, DE JEAN GENET


PALAVRAS-CHAVES:

Masculinidade hegemônica; Masculinidade tóxica; Homossexualidade; Jean Genet; Querelle de Brest.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo expandir os debates envolvendo a masculinidade hegemônica e sua relação com a homossexualidade, uma vez que a teoria sobre os estudos hegemônicos prevalecem apenas para os homens heterossexuais, logo, os homens homossexuais são excluídos dessas questões, muitas vezes, por não terem a mulher como seu principal objeto de desejo afetivosexual, entre outras coisas. Entretanto, há algum tempo percebemos que isso se torna bastante limitante e excludente, pois, acreditamos que os pressupostos da masculinidade hegemônica atendem a todos os homens, independentemente de qual seja sua orientação sexual, uma vez que as características exaltadas pelo modelo de Berenice Bento (2012), por exemplo, são exercidas, também, pelos homens gays. Com isso, porém, surge outra problemática, alguns desses homens que têm um comportamento esperado pela hegemonia masculina mantêm relações sexuais com outros homens, chegando a desenvolver uma relação afetiva, mas, esses mesmos homens não conseguem se ver ou se identificar como homens gays e, em suas percepções, continuam sendo homens héteros. Dito isso, acreditamos que o romance Querelle de Brest (1986[1953]), escrito pelo último poeta maldito, Jean Genet, apresenta em sua narrativa exemplos desses comportamentos de masculinidade hegemônica imposta socialmente aos personagens gays. Com isso, esses personagens presentes no romance, têm comportamentos que se encaixam na hegemonia, porém, mantêm e relações afetivosexuais, quase exclusivamente com homens gays, mas, continuam se identificando como homens heterossexuais. Diante disso, para o melhor desenvolvimento desta pesquisa, recorremos a alguns teóricos cujos estudos conversam diretamente com a temática, dentre os quais, R. W. Connell e J. W. Messerschmidt (2013); B. W. Sculos (2017); Mike Donaldson (1993), Michel Foucault (1984, 1988), Sigmund Freud (2016), Márcio Venício Barbosa (1998), Hélio Dias Furtado (2018, 2021), Judith Butler (2019), João Silvério Trevisan (2021), Jean-Paul Sartre (2002), Edmund White (2003) e demais estudiosos que se mostraram pertinentes para a melhor redação desta pesquisa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1496892 - MARCIO VENICIO BARBOSA
Externo ao Programa - 1000286 - ORISON MARDEN BANDEIRA DE MELO JUNIOR - UFRNExterna à Instituição - ASTREIA SOARES BATISTA
Notícia cadastrada em: 20/01/2025 14:54
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2025 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao