ESTIMATIVAS DE MORTALIDADE INFANTO-JUVENIL PARA OS MUNICÍPIOS DO BRASIL EM 2010
MORTALIDADE INFANTO-JUVENIL; PEQUENAS ÁREAS; MODELOS DE REGRESSÃO MÚLTIPLA; SUB-REGISTRO
Os processos de transições ocorridos no âmbito populacional ao longo do tempo acarretaram em mudanças significativas nos níveis e padrões de mortalidade, constatando-se um declínio continuado desses níveis. Essas mudanças ocorreram tanto no contexto geográfico macro quanto micro e refletiram impactos importantes quando se trata da produção de estimativas em pequenas áreas, pois, nesse contexto, além da qualidade dos dados diminuírem, ao se desagregar áreas os eventos vitais se tornam mais escassos e os níveis de cobertura dos dados se diferenciam. A necessidade de possuir dados com boa qualidade que possibilitem estimativas precisas é fundamental, pois garantem que os indicadores de fato retratem a realidade das condições de vida de uma população, possibilitando ações de políticas públicas e de saúde melhor direcionadas. Diante disso, esforços metodológicos têm sido empreendidos para se estimar os níveis e padrões de mortalidade em pequenas áreas. Com isso, o objetivo desse estudo é propor estimativas para a mortalidade infanto-juvenil, 0 a 14 anos, no contexto dos municípios brasileiros, por sexo, em 2010, a fim de identificar os níveis da mortalidade nessa escala geográfica. O estudo pretende utilizar probabilidades de morte adulta corrigida e estimadas para estimar as probabilidades de morte infanto-juvenil. A metodologia sugerida parte do pressuposto de que há uma forte relação da mortalidade entre as idades e assim é possível estimar a mortalidade infanto-juvenil a partir das probabilidades de morte adulta. Os dados em uso nesse estudo são advindos das bases da Human Mortality Database – HMD, Censo 2010, Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM e também do Projeto CNPq – 2011. Chamada MCTI /CNPq /MEC/CAPES N º 07/2011.