Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SYLVIA GALVÃO DE VASCONCELOS PINHEIRO
DATA : 30/09/2016
HORA: 14:00
LOCAL: INSTITUTO DO CÉREBRO
TÍTULO:
Análise de grafos de textos literários: investigação de traços psicóticos
PALAVRAS-CHAVES:
análise de grafos, evolução da linguagem, psiquiatria computacional, sintaxe, história
PÁGINAS: 50
RESUMO:
Estudos recentes em psiquiatria computacional (Mota et al., 2012; Mota et al., 2014, Mota et al., em preparação) apontam diferenças estruturais significativas entre os discursos de pacientes com psicose e de sujeitos saudáveis. A análise de grafos de relatos destes sujeitos permite quantificar sintomas da psicose esquizofrênica, caracterizada por fala pobre, repetitiva e com baixa conectividade entre as palavras. Nos anos 1970, Julian Jaynes propôs que a psicose foi socialmente prevalente até cerca de 1.000 anos a.C. Esta conjectura foi inicialmente testada por Diuk et al. (2012), que utilizaram análise de semântica latente para analisar o nível de similaridade com o conceito de introspecção em textos judaico-cristãos e greco-romanos do último milênio a.C. Neste trabalho buscamos investigar a hipótese de Jaynes através da realização da análise de grafos em 448 textos históricos, datados de 3000 a.C. a 2010 d.C. Atributos de grafo de seis diferentes culturas da Eurásia (Siro-Mesopotâmica, Egípcia, Hindu, Persa, Judaico-Cristã, Greco-Romana) e três grupos de literatura mais recente (Medieval, Moderna, Contemporânea) revelam um padrão claro de aumento da diversidade de palavras e de conectividade, com diminuição das recorrências ao longo do tempo. Os resultados são compatíveis com a teoria de que a psicose é um traço ancestral da espécie humana.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALVARO JOSE MAGALHÃES DE QUEIROZ - UFJF
Interno - 1728817 - CLAUDIO MARCOS TEIXEIRA DE QUEIROZ
Interno - 128.178.818-00 - MAURO COPELLI - UFPE
Presidente - 1660044 - SIDARTA TOLLENDAL GOMES RIBEIRO