CICLO DE VIDA DE ÁREAS TURÍSTICAS: UM ESTUDO SOBRE POLO SERIDÓ
Ciclo de Vida de Áreas Turísticas. Planejamento Turístico. Regionalização. Polo Seridó.
O Turismo configura-se em uma atividade que apresenta constante movimento podendo impulsionar o desenvolvimento local nas esferas econômica, sociocultural e humana em localidades com potencial e estruturação para tal. Por ser uma atividade dinâmica, o turismo permite mudanças em seu fluxo, ampliando os períodos de sazonalidade. Para tanto, tendo em vista a dinamicidade citada, torna-se relevante a presença do planejamento turístico, inicialmente partindo do poder público para que este crie leis e elabore normas e projetos para a gestão da atividade de forma ordenada, visando a participação cidadã, tornando imprescindível a presença dos atores e agentes do turismo local no processo, ampliando a democracia e o conhecimento de seu lugar de origem. Neste cenário, o Ministério do Turismo desponta com o Plano Nacional de turismo que incorpora entre suas ações o Programa de Regionalização do Turismo, adotando um modelo de gestão regional local, de forma participativa, através das instâncias de governança instituídas nos polos, sendo as ações da política pública em suas diferentes instâncias os maiores responsáveis pelo fomento do turismo no polo Seridó. O presente trabalho científico se propõe a analisar o polo Seridó, sob a teoria do Ciclo de Vida de Áreas Turísticas (TALC) proposta por BUTLER (1980), localizando as ações voltadas para o turismo e a cronologia da atividade aplicada à localidade no processo proposto. Para tanto a metodologia será de abordagem qualitativa, de nível histórico, descritiva e narrativa, de amostragem não-probabilística, utilizando fontes secundárias, através de documentos e demais registros ocorridos durante o(s) processo(s) de planejamento na região, assim como fontes primárias, através de entrevistas semiestruturadas aplicadas aos agentes que participaram do(s) referido(s) processo(s), tais como entrevistas direcionadas ao poder público e membros da sociedade civil organizada, no intuito de comprovar informações contidas em documentos (recentes ou antigos), utilizando como forma de investigação dos dados coletados a técnica de análise do conteúdo, história oral e focus group.