Influência da temperatura no acoplamento efático neuronal via modelo de Hodgkin-Huxley
Arrastamento Efático. Comunicação Efática. Modelo de Hodgkin & Huxley. Temperatura.
Diversos estudos já apresentaram a importância das comunicações sinápticas, químicas ou elétricas, para a
manutenção de diversas funções biológicas no corpo humano, assim como sua sensibilidade a variações de
temperatura.
Ainda,
em
termos de comunicação neuronal, existe outro tipo de comunicação, chamada
comunicação efática. A comunicação efática surge devido a campos elétricos gerados por um neurônio ou
populações de neurônio. Esta comunicação, ainda pouco explorada, vem ganhando destaque, pois diversas
hipóteses sobre sua função biológica tem sido levantadas. Sendo assim, o presente trabalho busca introduzir o
termo de arrastamento efático ao modelo de Hodgkin e Huxley, bem como o termo responsável pela variação de
temperatura ao modelo. Os resultados deste trabalho foram comparados com resultados empíricos e resultados
obtidos via simulação de modelo híbrido. Para a obtenção dos resultados, variamos a temperatura em um
intervalo simétrico, em torno de 0ºC, e separamos a atividade neuronal em dois regimes: Sublimiar e Supralimiar.
Para análise dos resultados sublimiares fizemos o uso da estatística circular para avaliar as diferenças de fase
entre o potencial neuronal e o sinal externo efático. No regime supralimiar fizemos o uso do intervalo Inter-Spike
(ISI) para avaliar a frequência de disparo do modelo, do Vetor de População para obter as preferências de fase
entre o potencial neuronal e o sinal efático, e encerramos utilizando Spike Field Coherence (SFC) para medir a
sincronização entre os sinais. Os resultados obtidos por este trabalho, através da simulação do modelo de
Hodgkin e Huxley adaptado, além de se assemelharem aos resultados da literatura, também conseguiram
mostram que a temperatura pode influenciar o arrastamento efático.