TRANSIÇÃO DE FASE NO MODELO DO GRUPO VOTANTE DILUÍDO COM APLICAÇÕES SOCIOFÍSICAS E BIOFÍSICAS
Transição de Fase, Voto em bloco, Sociofísica, Epidemia, Biofísica.
Propomos o Modelo do Grupo Votante Diluído e sugerimos uma interpretação biofísica de uma transição de fase contínua em um sistema de rede magnética, também sugerimos alguns insights sobre o contexto socio físico das eleições. No Modelo do Grupo Votante Diluído, simulamos uma rede regular quadrada de N spins variáveis com dois estados σi = ±1 e rede de lado L = . O estado de cada sítio pode ser modificado devido a influência vizinha do persuasive cluster spins NPCS, um bloco quadrado escolhido aleatoriamente. Esse spin, adjacente ao PCS, possui resistência q a aceitar esse fluxo de influência externa, logo, ele rejeita a influência dos PCS com probabilidade q e concorda com a maioria dos PCS com probabilidade (1-q). A diluição do sistema se dá pela fração f de sítios que não possuem resistência alguma (q = 0). Complementariamente, 1-f possuem efetivamente a resistência q, sendo qc seu valor crítico onde ocorre transição de fase. Nossos parâmetros de interesse são qc, f e NPCS. Calculamos a magnetização, susceptibilidade e o cumulante de Binder do sistema para mapear a transição de fase mostrando que determinada configuração dos parâmetros leva a uma região de magnetização nula. Comparamos os resultados de grandes grupos de influência com a teoria de campo médio e utilizamos teoria de escala de tamanho finito. Em termos biofísicos, em algumas configurações de eficiência da vacina q, grupo de contágio NPCS e ausências de campanha f, temos uma fase ordenada (magnetização > 0) onde há uma propagação epidêmica. Em termos sociais, para determinadas configurações de q(temperatura social), NPCS (pressão social) e f (descaso social), temos a fase desordenada(Magnetização nula) onde não ocorre consenso.