SIMETRIAS DE GAUGE, TEORIAS DE CAMPOS EFETIVAS E CURVAS EM TRÊS DIMENSÕES
Curvas. Proteínas. Equações de Frenet. Simetrias de gauge. Quebra espontânea de simetria. Ondas solitárias. Teoria efetiva de gauge.
As teorias efetivas de curvas representadas por teoria de gauge são estudadas para serem aplicadas em sistemas físicos longos, como moléculas de proteínas, cordas elásticas, ou mesmo vórtices em supercondutividade para que, assim, se possa investigar e descrever esses fenômenos. Percebe-se também como o assunto das curvas, aparentemente simples, pode estar relacionado com temas de suma importância para a Física ou mesmo a Biologia. E neste trabalho foi apresentado as equações de Frenet que modelam as curvas, explanou-se sobre as simetrias de gauge, a quebra espontânea de simetria, bem como as ondas solitárias. Com o auxílio das teorias efetivas de gauge correlacionou-se todo esse arcabouço matemático para encontrar o funcional de energia e através deste funcional pode-se chegar nas equações de movimento que regem a dinâmica das curvas, como protótipos das moléculas longas. Mostrou-se graficamente que o modelo teórico, mais simples, pode adaptar as estruturas secundárias de proteínas que se chamam $\alpha$–hélice e $\beta$-strand. Se analisou as propriedades do potencial da teoria e algumas características das estruturas das curvas como os dobramentos que refletem estruturas proteicas super-secundárias (structural motifs). Propriedades de estabilidade clássica e quântica foram abordados pelos métodos de teoria de campos. Mostrou-se que os motifs realizados como sólitons estáticos, são configurações instáveis no limite da curva suave infinita, que preserva a simetria de translação.