Banca de DEFESA: TARSILA BARBOSA DANTAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TARSILA BARBOSA DANTAS
DATA : 22/05/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência / Canal Youtube PPGG
TÍTULO:

EXPLORANDO OS CONTROLES ESTRUTURAIS E ESTRATIGRÁFICOS NO SISTEMA CÁRSTICO FURNA FEIA


PALAVRAS-CHAVES:

carste; reservatório análogo; porosidade não-matriz.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

A caverna Furna Feia, é a segunda maior caverna do estado do Rio Grande do Norte, e foi
desenvolvida ao longo dos carbonatos cretáceos da Formação Jandaíra. O objetivo deste
estudo foi analisar os indicadores geológicos que afetaram o desenvolvimento deste sistema
cárstico, combinando dados geológicos e geofísicos de superfície e subsuperfície. Assim
sendo, uma abordagem multidisciplinar foi adotada, utilizando visitas de campo, GPR, drone,
LiDAR, raios gama, porosidade, permeabilidade, resistência à compressão uniaxial e
petrografia. A caverna é rasa, apresenta 766m de desenvolvimento linear, geometria linear
meandrante, e suas paredes e teto exibem cúpolas e bolsões. As associações de fácies
identificadas foram barras de maré na base e no topo na caverna, intercaladas com a
associação de fácies de laguna. Neste intervalo lagunar, as rochas encontram-se
intensamente dolomitizadas. As barras de maré da base indicam paleocorrente para
noroeste e as barras de maré do topo da seção indicam para nordeste. Os dados de LiDAR
mostraram que o intervalo dolomitizado é também o mais dissolvido, ao longo do qual a
caverna mostra maior alargamento. Este intervalo mostrou também maior quantidade de
fraturamento nos dados GPR e em análises de campo. De maneira controvérsia, este
intervalo apresenta os menores valores de porosidade e permeabilidade em sua matriz.
Além disso, as análises estruturais mostraram também uma influência tectônica no
desenvolvimento deste sistema cárstico. A Falha Poço Verde, de direção noroeste, afetou a
orientação tanto das galerias quanto dos bolsões e cúpolas encontrados na caverna. Assim
sendo, concluímos que a dolomitização exerceu o maior controle na formação da caverna,
uma vez que propiciou as maiores concentrações de fraturamento e consequente percolação
de fluidos horizontalmente para posterior dissolução dos carbonatos. A tectônica, por outro
lado, guiou esta dissolução em direções preferenciais (noroeste e nordeste). Essas
descobertas podem ser extrapoladas e usadas como diretrizes em reservatórios
carbonáticos afetados pelo mesmo processo, e indicam um comportamento de porosidade
dupla para estas rochas.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ALINE CRISTINE TAVARES - UFRN
Externo à Instituição - DAVID LINO VASCONCELOS - UFCG
Externo à Instituição - Felipe Guadagnin - Unipampa
Externo à Instituição - JOSÉ ANTONIO BARBOSA - UFPE
Interno - ***.785.944-** - VINCENZO LA BRUNA - NÃO INFORMADO
Notícia cadastrada em: 10/05/2024 17:49
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