Banca de QUALIFICAÇÃO: ALAN PEREIRA DA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALAN PEREIRA DA COSTA
DATA: 31/07/2014
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Laboratório de Geologia e Geofísica do Petróleo - LGGP
TÍTULO:

Petrologia do Plúton Granítico Serra da Rajada, Porção Central do Domínio Rio Piranhas – Seridó, Província Borborema, NE do Brasil.

 


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Petrologia, Litogeoquímica, Domínio Rio Piranhas – Seridó, Plúton Serra da Rajada


PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:

Resumo:

A atividade plutônica de idade ediacarana, relacionada a orogênese Brasiliana/Pan-Africana, constitui uma das mais importantes feições geológica na Província Borborema, NE do Brasil, sendo representada em toda sua extensão por inúmeros batólitos, stocks e diques. O Plúton Granítico Serra da Rajada (PGSR), situado na porção central do Domínio Rio Piranhas – Seridó (a norte da Cidade de Cerro Corá/RN), representa um exemplo destes corpos plutônicos, sendo nesse trabalho palco de estudos geológico, petrográfico, litogeoquímico, isotópico e geocronológico. O PGSR está inserido geologicamente no limite entre as rochas metassedimentares do Grupo Seridó e os gnaisses relacionados ao Complexo Caicó. As rochas deste plúton são descritas como biotita granitos de cor cinza clara a rósea, leucocráticos, equigranulares, com granulação média, por vezes grossa. Modalmente são monzogranitos constituídos por K-feldspato (microclina), plagioclásio do tipo oligoclásico (An23-24%), quartzo e biotita (máfico principal), tendo como minerais acessórios opacos, titanita, allanita, apatita e zircão. Como minerais de alteração observam-se clorita, mica branca e carbonato. Enclaves máficos de composição quartzo diorítica são observados na porção central do PGSR, por vezes exibindo feições de coexistência de magmas (minglin e mixing). Nas zonas de borda do corpo podem ser observados xenólitos de augen gnaisse (Complexo Caicó) e rochas metassedimentares (xistos e paragnaisses, relacionados ao Grupo Seridó). Finalmente são ainda encontrados diques de granito equigranulares finos e de pegmatitos de granulação grossa, ambos de larguras centimétricas intrusivos nas rochas do PGSR. Datação U-Pb de 557 ± 13 Ma (MSWD = 0,58) obtida em zircões (ICP-MS-LA) confirmam sua idade ediacarana, enquanto que análise Sm/Nd permite inferir uma fonte crustal (eNd de -20,10), de idade sideriana (TDM de 2,36 Ga). Dados litogeoquímicos obtidos em 15 amostras do PGSR evidenciam rochas bastante evoluídas (SiO2 69% a 75%), rica em álcalis ≥ 8,0% (Na2O+K2O), empobrecidas em MgO (≤ 0,45%), CaO (≤ 1,42%) e TiO2 (≤ 0,36%) e teores moderados de Fe2O3 (2,16 a 3,53%). Apresentam natureza transicional entre metaluminoso e peraluminoso, com predomínio do último, e possuem afinidade subalcalina/monzonítica (Cálcio-alcalina de alto K). Diagramas de variação do tipo Harker mostram correlações negativas em Fe2O3, MgO, CaO e K2O, indicando fracionamento de minerais máficos, plagioclásio e K-feldspato. O espectro de ETR mostra enriquecimento dos ETR leves com relação aos ETR pesados (LaN/YbN = 22,08 a 9,52), com anomalia negativa no Eu (Eu/Eu* ≈ 0,47), sugerindo fracionamento ou acumulação na fonte de feldspatos (plagioclásio). A integração dos dados permite correlacionar às rochas do PGSR àquelas descritas na literatura como Suíte Cálcio-Alcalina de alto Potássio Equigranular.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1513243 - MARCOS ANTONIO LEITE DO NASCIMENTO
Externo ao Programa - 2042352 - FREDERICO CASTRO JOBIM VILALVA
Externo à Instituição - VLADIMIR CRUZ DE MEDEIROS - SGB
Notícia cadastrada em: 25/07/2014 08:16
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