Banca de QUALIFICAÇÃO: ISABELLE ROSSELYNE FERREIRA DE ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISABELLE ROSSELYNE FERREIRA DE ARAÚJO
DATA : 14/06/2017
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do DGEF
TÍTULO:

ANÁLISE SISMOESTRATIGRÁFICA DO PLATÔ DO CEARÁ E BACIAS ADJACENTES, MARGEM CONTINENTAL DO NORDESTE BRASILEIRO


PALAVRAS-CHAVES:

Platô do Ceará; Margem Equatorial Brasileira; Recife afogado


PÁGINAS: 27
RESUMO:

A Margem Equatorial Brasileira (MEB) é uma das mais vastas e menos conhecidas. Ao longo dos anos, os estudos na MEB concentraram-se na Plataforma Continental, impulsionados pelo interesse da indústria do petróleo e gás. Entretanto, há uma grande carência de informações sobre o mar profundo. Depósitos sedimentares de mar profundo têm se mostrado importantes não só para reconstruções paleoceanográficas, mas também como fonte potencial de hidrocarbonetos. O Platô do Ceará é uma feição proeminente da MEB. Ele está localizado a 100 km da costa de Fortaleza/CE, entre as profundidades de 200 m (topo) e 1600 m (base). Entre o Platô do Ceará (PtC) e o talude stricto sensu ocorre a formação de uma bacia semi-confinada, em águas profundas, chamada nesse trabalho de Depressão do Ceará. Ambas as feições estão localizadas a leste do Alto de Fortaleza, portanto, ainda no contexto tectono-sedimentar da Bacia Potiguar. O objetivo desta pesquisa é a caracterização do contexto tectônico e geológico do PtC e adjacências, procurando entender a evolução desta parte da MEB. Além disso, este estudo também visa fornecer subsídios para um cruzeiro do Programa Internacional de Descoberta Oceânica (IODP, em inglês). Para isso, foram utilizados dados de batimetria por satélite e perfis sísmicos de reflexão. Esses perfis foram disponibilizados pela Agência Nacional de Petróleo. Na interpretação, foram analisados as formas e padrões de terminação dos refletores, além de sua geometria externa e interna. Os resultados preliminares indicam que a sedimentação intra-basinal da Depressão do Ceará foi fortemente afetada pelo Platô. O PtC aparenta ter uma acreção significativa acima do seu embasamento. Correlacionando a morfologia, dados sedimentológicos pretéritos e refletores sísmicos do Platô, é possível identificar indícios de que o mesmo seria uma plataforma carbonática isolada. Assim, o modelo proposto para formação do PtC é que seu substrato pode ser tanto um alto estrutural quanto um edifício vulcânico. Em determinado momento, esse embasamento esteve na zona fótica ou emerso, propiciando o desenvolvimento recifal. Este recife teria sido afogado durante o Mioceno.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2218779 - HELENICE VITAL
Interno - 1149363 - VALERIA CENTURION CORDOBA
Externo ao Programa - 2490483 - ALEX FRANCISCO ANTUNES
Externo à Instituição - LUIGI JOVANE - USP
Notícia cadastrada em: 09/06/2017 16:11
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