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Banca de DEFESA: MONICA KASSIANE DE ALMADA OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MONICA KASSIANE DE ALMADA OLIVEIRA
DATA : 30/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Por video conferência
TÍTULO:

O EFEITO DE PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS DO SOLO EM UMA BACIA hidrográfica EM PROCESSO DE DESERTIFICAÇÃO: UM ESTUDO DE MODELAGEM


PALAVRAS-CHAVES:

Práticas conservacionistas do solo; SWAT; recursos hídricos.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

A erosão hídrica é um fenômeno natural que pode separar o solo em partículas menores, sendo transportado pelo escoamento superficial até a deposição em áreas mais planificadas. O uso e o manejo do solo a partir de práticas de conservação reduzem os efeitos da erosão hídrica e podem ser avaliados a partir do uso da modelagem hidrossedimentológica. Estudos nesta área são essenciais para analisar impactos da mudança e uso do solo e/ou desertificação, que se expande significativamente no semiárido brasileiro. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de duas práticas conservacionistas amplamente utilizadas, o terraceamento e as barraginhas, na contensão da erosão e produção de sedimentos na bacia Hidrográfica do rio Seridó. A ferramenta utilizada nesta análise foi a modelagem hidrossedimentológica, onde foram realizados três experimentos numéricos: (1) controle (CNTRL), onde foi representado a cobertura do solo natural e a desertificação ocorrida de longo período; e cenários das práticas de conservação do solo: (2) terraceamento (TERR) e (3) barraginhas (BARR). De modo geral, as barraginhas (BARR) apresentaram uma maior eficiência em reduzir a erosão e a produção de sedimentos em comparação ao eficiência  dos terraços (TERR), 47% mais eficazes, onde a produção de sedimentos, respectivamente, foi igual a 0,8 ton/ha/ano e 1,2 ton/ha/ano, em relação ao cenário controle (CONTRL), onde esta foi de 3,2 ton/ha/ano. O terraceamento e as barraginhas reduziram consideravelmente a perda de solo em uma bacia hidrográfica em processo de desertificação. Estas práticas devem ser avaliadas também no campo, de forma experimental, a fim de avaliar a sua aplicabilidade no processo de mitigação da perda de solo pela desertificação, bem como calibrar e validar modelos hidrosedimentologicos. O avanço nesta área pode auxiliar a garantia da segurança alimentar e a qualidade de água no semiárido brasileiro.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2411669 - JONATHAN MOTA DA SILVA
Interna - 1759777 - ADELENA GONCALVES MAIA
Externo à Instituição - DAVI RODRIGUES RABELO - UECE
Externa à Instituição - SANDRA ISAY SAAD - UFCG
Notícia cadastrada em: 24/08/2023 10:37
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