O AUXILIAR COMO AGENTE DE INCLUSÃO: uma proposta de ações formativas na Educação Infantil
Auxiliar de creche, Práticas formativas, Inclusão, Educação Infantil, Adaptação.
A partir das inquietações acerca dos processos de trabalho como auxiliar de creche de um Colégio de Aplicação, no exercício laboral com bebês e crianças bem pequenas, este trabalho investigativo parte dos questionamentos acerca de quais princípios balizadores configuram o papel do auxiliar e como contribuem para inserção/adaptação das crianças bem pequenas com Necessidades Educacionais Específicas (NEE). Para tanto, foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo, que utilizou a metodologia da revisão bibliográfica integrativa, que teve como objetivo e descrever, necessidades formativas de auxiliares de sala, com foco nas práticas e estratégias para a inserção/adaptação de bebês e crianças bem pequenas com NEE na Educação Infantil. Partindo do pressuposto de que o planejamento coletivo das ações pedagógicas permeia o processo de inserção/adaptação de bebês e crianças bem pequenas com NEE, nesta pesquisa utilizamos como abordagem a revisão bibliográfica integrativa, tendo a interlocução com autores de referência o enredo para discussão das temáticas emergentes, que compõem o corpo do trabalho: cuidar e educar; inserção/adaptação; educação inclusiva na Educação Infantil; o auxiliar de sala e as necessidades formativas desse adulto que, não sendo docente, atua diretamente nos processos de inserção/adaptação dos bebês e crianças bem pequenas na Educação Infantil. Como produto deste trabalho de mestrado profissional apresentamos um plano de oficinas de formação continuada, visando desenvolver/aperfeiçoar/consolidar práticas pedagógicas de adultos que participam do contexto escolar – auxiliar de creche, auxiliar de sala, auxiliar de alunos, assistentes, cuidadores, estagiários e licenciandos (professores em formação). Para o desenvolvimento da proposição das oficinas formativas como estratégia de formação pedagógica, destacamos a importância da sistematização dos processos de aprendizagem e possibilidades inclusivas, ao compreendermos que essa prática reflexiva e criativa no campo de diálogo, interação e estudo, pode contribuir para o desenvolvimento dos profissionais atuantes na Educação Infantil e, consequentemente, para os processos inclusivos no âmbito escolar