Banca de QUALIFICAÇÃO: JOÃO MANUEL RÊGO SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOÃO MANUEL RÊGO SILVA
DATA : 29/05/2017
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de reuniões do NUP-ER
TÍTULO:

Desenvolvimento de zeólita Y nanocristalina e aplicação para degradação termocatalítica de borra oleosa de petróleo


PALAVRAS-CHAVES:

Borra Oleosa de Petróleo; Energia de ativação; Zeólita Y;
Degradação.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

A borra oleosa (BO) de petróleo apresenta um agregado complexo de
hidrocarbonetos, impurezas orgânicas, inorgânicas e água. Um dos principais gargalos
encontrados atualmente na indústria petrolifera é o gerenciamento (acondicionamento,
armazenamento, transporte e destino) de resíduos. Os nanomateriais (catalisadores)
mesoporosos e microporosos são considerados promissores em processos de refino de
petróleo e como adsorventes para proteção ambiental. O foco deste trabalho foi estudar a
BO de petróleo oriunda do processamento primário (tratada), com aplicação de
degradação térmica e termocatalítica com nanomateriais, visando a produção de
derivados de petróleo. O catalisador NaY foi sintetizado com uma razão molar de
silício/alumínio de 50 (Si/Al = 1,5), usando silicato de sódio (Na2SiO3) como fonte de
silício e aluminato de sódio (NaAlO2) como a fonte de alumínio e, posteriormente feito
uma troca iônica para obtenção de sua forma ácida - HY. As amostras dos materiais
nanoestruturados foram caracterizadas por analise termogravimétrica (TG/DTG),
difração de raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia
de absorção na região do infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR). A
caracterização mostrou que os materiais sintetizados resultaram em um catalisador nano
estruturado de acordo com a literatura existente. A degradação térmica e catalítica da
borra oleosa de petróleo foi realizada nas faixas de temperatura de 100, 200, 300, 400 e
500 °C, variando com o tempo de 0 a 60 min para cada temperatura. As curvas obtidas
através da degradação, mostram uma deterioração mais acelerada da borra oleosa quando
se existe a presença de catalisador no meio. Esses dados foram corroborados pela energia
de ativação e foram estudados pelos parâmetros de Arrhenius, onde foi possível observar a energia de ativação para degradação térmica e termocatalítica da borra oleosa.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA CATARINA FERNANDES CORIOLANO - UnP
Presidente - 350509 - ANTONIO SOUZA DE ARAUJO
Externo ao Programa - 1149328 - VALTER JOSE FERNANDES JUNIOR
Notícia cadastrada em: 19/05/2017 09:42
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