ASPECTOS ECOLÓGICOS, AMBIENTAIS E SOCIAIS DA LIMNOLOGIA POTIGUAR: UMA PROPOSTA DE ENSINO REMOTO EMERGENCIAL-ERE, PARA EDUCAÇÃO BÁSICA
Ensino Remoto Emergencial. Momento Pedagógico. Sequência Didática.
O conhecimento acerca das vivências dos indivíduos frente ao meio ambiente é de muita responsabilidade, já que os saberes para a formação de uma consciência crítica ambiental se personifica na educação básica dos sujeitos. A escola como sede do saber fazer pedagógico, tem por uma, das inúmeras funções, as quais, lhes são conferidas, é a obrigatoriedade do processo formativo dos estudantes, o qual deve ser pautado num ensino que os motive, e que mostre caminhos para uma aprendizagem sensível às nuances do meio ambiente, além de compreensão acerca da atuação da natureza, como a dos seus serviços que ela presta à humanidade. Com isso, o foco deste estudo foi de como podemos abordar uma problemática de abastecimento hídrico e conservação dos recursos ecossistêmicos locais de forma contextualizada para atender o ensino remoto emergencial? O que podemos fazer com a ressignificação destes conteúdos utilizando metodologias que foram instrumentalizadas remotamente diante de uma situação pandêmica emergente? Perante a isso, como obter uma qualidade efetiva de ensino e aprendizagem em conteúdos de ecologia na educação básica? E quais as suas contribuições para o processo de alfabetização científica dos estudantes do ensino médio? O trabalho teve como objetivo avaliar a contribuição de uma sequência didática(SD) de ensino e aprendizagem de temas ecológicos- abastecimento de água e conservação dos ambientes límnicos costeiros locais para a educação básica, instrumentalizados de forma remota. Conforme a isso, fizemos um levantamento prévio das reais necessidades e dificuldades dos alunos sobre conteúdos de Ecologia, como ecossistemas e limnologia. Elaboramos e aplicamos uma sequência didática acerca dos serviços ecossistêmicos locais, potiguares. Analisamos as potencialidades, desafios e possibilidades da aplicação desse material didático no formato de Ensino Remoto Emergencial- ERE, e suas contribuições para o processo de alfabetização científica do Ensino Médio. As atividades desenvolvidas seguiram os 3 momentos, onde: o 1º Momento, definido de Envolvimento onde um vídeo de curta duração associado a um questionário foi disponibilizado aos discentes, em seguida a Problematização com questões que discorrem acerca da qualidade e quantidade dos recursos hídricos presentes nos ambientes límnicos locais; o 2º Momento a Organização do Conhecimento, foram utilizados vídeos, vídeo aulas, textos e produções escritas para as seguintes atividades [UTF-8?]“ Redescobrindo os caminhos da água potável na zona norte de [UTF-8?]Natalâ€, [UTF-8?]“Recursos ecossistêmicos e a [UTF-8?]biodiversidade†a vídeo aula [UTF-8?]“Ecossistemas litorâneos(costeiros) [UTF-8?]potiguares†direcionada a atividade [UTF-8?]“Agentes Ambientais Potiguares em [UTF-8?]Ação!†com produção escrita e o 3º Momento, Aplicação do Conhecimento com uma atividade de produção escrita verbal e não verbal para a edição de um podcast fictício local [UTF-8?]“A gazeta ambiental da zona [UTF-8?]norteâ€. Por fim, uma autoavaliação dos discentes acerca da proposta aqui trabalhada. Apesar da limitação imposta pelo cenário pandêmico atual, e a falta de condições para a instrumentalização da sequência didática tivemos os seguintes resultados esperados, que trouxeram uma visibilidade da situação-problema na qual expressivamente discorreu sobre possíveis soluções, que caberiam às autoridades governamentais como também as políticas públicas, além das responsabilidades: individual, social coletiva e sócio ambiental citadas pelos discentes e que visivelmente foram analisadas e agrupadas em categorias do discurso pelo método quali-quantitativo demonstrando assim uma preocupação perceptiva, ao referirem às questões ambientais, no tocante a conservação ambiental como também a busca por uma melhoria ambiental e valorização dos recursos ecossistêmicos locais.