Banca de DEFESA: CAROLINE FERNANDES DA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAROLINE FERNANDES DA COSTA
DATA : 15/08/2025
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
TÍTULO:

ANÁLISE IMUNO-HISTOQUÍMICA DE TNF-α, IL-17, TGF-β E VEGF EM LESÕES PROLIFERATIVAS NÃO NEOPLÁSICAS

 


PALAVRAS-CHAVES:

Granuloma piogênico; fibroma ossificante periférico; granuloma de células gigantes; imuno-histoquímica; inflamação; angiogênese; patogênese.


PÁGINAS: 130
RESUMO:

As lesões proliferativas não neoplásicas (LPNNs), dentre as quais se destacam o granuloma piogênico (GP), a lesão periférica de células gigantes (LPCG) e o fibroma ossificante periférico (FOP), são crescimentos comuns da mucosa oral que, embora benignos, podem atingir tamanhos consideráveis e taxas elevadas de recorrências. Caracterizadas por serem uma resposta tecidual excessiva frente às injúrias crônicas, as LPNNs podem ter no processo inflamatório e na regeneração tecidual, pontos-chave que influenciam sua patogênese. Este estudo avaliou e comparou a imunoexpressão das proteínas TNF-α, IL-17, VEGF e TGF-β, componentes importantes da cascata inflamatória e do reparo tecidual, em casos de GP, LPCG e FOP, visando compreender de que forma esses marcadores podem participar da patogênese dessas lesões. A imunoexpressão das proteínas foi analisada nos 60 espécimes, distribuídos em 20 GPs, 20 LPCGs e 20 FOPs, feita tanto de forma semiquantitativa através de escores, como também por meio quantitativo, com a mensuração do índice angiogênico (IA). A análise-imunohistoquímica revelou positividade para todos os marcadores e em todos os casos. TNF-α demostrou um padrão de distribuição dos escores semelhante nos grupos, revelando que não houve diferenças significativas ao comparar sua expressão entre as lesões (p = 0,942). IL-17 evidenciou padrões distintos de distribuição entre os grupos, sendo a sua expressão significativamente mais alta em GP quando comparada ao FOP (p = 0,004). A análise semiquantitativa de VEGF revelou-se heterogênea entre os grupos, mostrando-se significativamente mais alta em GP quando comparada ao FOP (p = 0,0003), assim como, foi mais alta em LPCG do que no FOP (p = 0,0032). Ao comparar o IA entre os grupos, não foram evidenciadas diferenças significativas (p = 0,232), entretanto, esta mensuração revelou menor mediana de vasos com lúmen nos casos de GP (13,1). O TGF-β, por sua vez, mostrou marcação similar entre as lesões e a análise entre os grupos revelou diferenças não significativas (p = 0,456). A expressão das proteínas e o IA em cada grupo, revelou no GP correlações significativas com forças moderadas e positivas entre VEGF e TNF-α (p = 0,022/ ρ = 0.509) e entre VEGF e IL-17 (p = 0,024/ ρ = 0.503). No LPCG os testes evidenciaram correlações positivas e com forças fracas entre IL-17 e TNF-α (p = 0,041/ ρ = 0.461) e entre VEGF e IL-17 (p = 0,049/ ρ = 0.444), enquanto que entre TGF-β e IL-17 observou-se forte correlação (p < 0,0001/ ρ = 0.715). Dessa forma, os resultados desse estudo sugerem a participação ativa e o papel sinérgico positivo das proteínas estudadas na patogênese das LPNNs. Além disso, destacam-se as expressões heterogêneas desses marcadores em cada grupo, as quais, por sua vez, podem contribuir para elucidar as diferenças histopatológicas observadas em cada lesão.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1258693 - LELIA MARIA GUEDES QUEIROZ
Interna - 2492713 - ERICKA JANINE DANTAS DA SILVEIRA
Externa à Instituição - RANI IANI COSTA GONÇALO - UnP
Notícia cadastrada em: 31/07/2025 13:22
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