PPGEQ/CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA CENTRO DE TECNOLOGIA Téléphone/Extension: (84) 99474-6685 https://posgraduacao.ufrn.br/ppeq

Banca de QUALIFICAÇÃO: CRISTIAN KELLY MORAIS DE LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTIAN KELLY MORAIS DE LIMA
DATA: 13/06/2012
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO NUPEG
TÍTULO:

"Obtenção De Emulsões Asfálticas Modificadas Utilizando Resíduos Industriais"


PALAVRAS-CHAVES:

Emulsão asfáltica modificada; Resíduo industrial polimérico; Mistura asfáltica a frio.


PÁGINAS: 128
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
RESUMO:

Esta pesquisa visa o desenvolvimento e caracterização de emulsões asfálticas catiônicas convencionais e modificadas. As emulsões asfálticas foram modificadas através da adição de resíduos poliméricos provenientes da indústria de botões e de calçados. As emulsões asfálticas foram obtidas utilizando-se como matéria-prima o Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP 50-70), oriundo da Fazenda Belém (PETROBRAS-Aracati-CE), cedido pela LUBNOR-Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Fortaleza-CE). A pesquisa foi iniciada com o desenvolvimento da fase óleo (asfalto + solvente) e da fase aquosa (água + emulsificante + ácido + aditivo) separadamente. Para a fase óleo, o asfalto foi utilizado nas concentrações de 50, 55 e 60 %, e o solvente nas concentrações de 15 e 20 %. A temperatura de aquecimento desta fase foi de 120 °C. Para o desenvolvimento da fase aquosa, o emulsificante foi utilizado nas concentrações de 0,3 e 3,0 %, enquanto que o ácido e o aditivo foram utilizados apenas na concentração de 0,3 %. A água variou de 16,4 a 34,1 % e a temperatura de aquecimento da fase aquosa foi de 60 °C. Após o preparo de ambas as fases, estas foram introduzidas no moinho coloidal REX, onde permaneceram, em aquecimento e em sistema de refluxo, durante 15 minutos. Após a obtenção de cada emulsão asfáltica, foram feitos os seguintes ensaios de caracterização: peneiramento, viscosidade Saybolt Furol, pH, sedimentação, adesividade, resíduo por evaporação e  penetração. Após a caracterização das emulsões asfálticas convencionais, escolheu-se a emulsão que apresentou resultados de acordo com a especificação (DNER-EM 369/97) para, em seguida, desenvolver as emulsões asfálticas modificadas. Para as emulsões asfálticas modificadas, foram adicionados três resíduos poliméricos, variando seu percentual. Após obtenção das emulsões modificadas foram feitos os mesmos ensaios de caracterização das emulsões convencionais. Realizada a caracterização das emulsões modificadas, partiu-se para o desenvolvimento de misturas asfálticas a frio. Foi utilizado o método Marshall como método de dosagem das misturas asfálticas a frio.  De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que foi possível determinar uma composição de emulsão asfáltica convencional que atendesse a alguns requisitos presentes na especificação (DNER-EM 369/97).  Quanto as misturas asfálticas a frio, utilizando as emulsões convencionais, conclui-se que, para os teores de emulsão utilizados (5, 6 e 7 %),   estas apresentaram valores de estabilidade acima do recomendado na especificação. Para as misturas asfálticas a frio, que utilizaram as emulsões modificadas, os melhores resultados de estabilidade foram obtidos com a emulsão modificada com resíduo de botão.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 347057 - TEREZA NEUMA DE CASTRO DANTAS
Interno - 1308273 - EDUARDO LINS DE BARROS NETO
Externo ao Programa - 347288 - MOACIR GUILHERMINO DA SILVA
Externo à Instituição - MARIA CARLENISE PAIVA DE ALENCAR MOURA - UFRN
Notícia cadastrada em: 11/06/2012 15:37
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