Biofixação de CO2 através do Cultivo de Microalgas como estratégia de captura e conversão de carbono em biocombustíveis e bioprodutos
microalga, biofixação de CO2, gases de efeito estufa, biomassa.
O crescente aumento nas concentrações de CO2 da atmosfera devido as ações humanas tem levado a busca por formas alternativas de captura de CO2, incluindo microrganismos, como microalgas. Diversos autores estudam o efeito da concentração de dióxido de carbono no crescimento de microalgas, e até mesmo utilizando CO2 residual de indústrias, como a de cimento, que é responsável por mais de 6% das emissões globais de CO2. Esse trabalho propõe o estudo de diversas concentrações de CO2 (0,04%, 5%, 10%, e 15%) no cultivo de duas cepas de microalgas: Chlorella vulgaris e Spirullina platensis para estudo da suas capacidades de biofixação de CO2 e obtenção de bioprodutos. O trabalho estudará o efeito em bombonas de 4L e posterior escalonamento para biorreatores de 100L com o intuito de avaliar economicamente todo o processo. As microalgas serão caracterizadas por diversas análises, como: análise imediata (cinza, umidade, teor de voláteis e carbono fixo), análise elementar (CHNO), análise termogravimétrica (TGA), FRX das cinzas, teor de lipídeos, teor de proteínas, pirólise analítica convencional e catalítica. Além disso, durante o cultivo, sua curva de crescimento será analisada por meio de contagem manual de células e o pH medido diariamente.