PPGEQ/CT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA CENTRO DE TECNOLOGIA Téléphone/Extension: (84) 99474-6685 https://posgraduacao.ufrn.br/ppeq

Banca de QUALIFICAÇÃO: LUANA RABELO HOLLANDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LUANA RABELO HOLLANDA
DATA : 27/04/2018
HORA: 08:00
LOCAL: SALA DO NUPEG
TÍTULO:

"ESTUDO DA DEGRADAÇÃO DO PESTICIDA ATRAZINA ATRAVÉS DA REDUÇÃO POR COBRE DE VALÊNCIA ZERO, E DA SUA POTENCIALIDADE COMO PRÉ-ETAPA À FOTO-OXIDAÇÃO COM PERSULFATO"


PALAVRAS-CHAVES:

Atrazina. Cobre de valência zero. Persulfato. Radiação UV. Toxicidade


PÁGINAS: 78
RESUMO:

A contaminação de corpos d’água por pesticidas persistentes aos tratamentos de água convencionais consiste num grave problema ambiental, sendo, dessa forma, imprescindível o desenvolvimento de tecnologias capazes de degradar estes contaminantes. Dentre estes pesticidas encontra-se a atrazina (ATZ), que apresenta especial relevância ambiental pela sua ação como desregulador endócrino, tendo sido incluída na lista de poluentes prioritários da União Europeia. Processos oxidativos avançados (POA) têm sido apontados por diversos estudos como técnicas promissoras para a degradação deste tipo de poluentes. No entanto, a ATZ, por ser um organoclorado, e, por isso, conter grupos deficientes em elétrons, é mais facilmente reduzida do que oxidada, sendo preferível optar por uma pré-etapa redutiva à oxidativa. Desta forma, neste trabalho investigou-se a potencialidade de utilização do cobre de valência zero como agente redutor na pré-etapa de redução da ATZ e, por conseguinte, o acoplamento desta a um POA mediado por radicais sulfato (SO4●-). Para avaliar o efeito de diferentes variáveis operacionais na etapa redutiva, realizou-se um planejamento experimental de Doehlert. Em seguida, sob a solução que apresentou maior degradação, aplicou-se a etapa oxidativa, avaliando o efeito de diferentes concentrações do oxidante persulfato de sódio (1, 5 e 10 mmol L-1) ativado por radiação UVA ou UVC, na mineralização da solução pré-tratada. Um teste de toxicidade com a microalga C. vulgaris foi realizado com as amostras que obtiveram os melhores resultados de degradação e mineralização ao final de cada etapa. O planejamento experimental mostrou que as condições ótimas para a etapa redutiva são as que combinam baixo pH e alta concentração de cobre (> 0,2 % m/V). A etapa oxidativa foi então aplicada na solução reduzida e verificou-se uma mineralização de cerca de 70% após 2 horas de reação quando se utilizou 5 mmol L‑1 de persulfato sob radiação UVC. Com relação aos testes de toxicidade com C. vulgaris, a solução após a redução se revelou 30% menos tóxica quando comparada à solução inicial de ATZ. Já a amostra submetida aos processos redutivo e oxidativo combinados apresentou um expressivo aumento na toxicidade. Dessa forma, foi   possível constatar que a mineralização de um composto não necessariamente leva à diminuição da toxicidade e, por isso, são necessários estudos complementares para entender a correlação entre estas duas variáveis nos processos estudados.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDERSON ALLES DE JESUS - UFRN
Interno - 2929066 - ANDRE LUIS LOPES MORIYAMA
Presidente - 1149554 - OSVALDO CHIAVONE FILHO
Notícia cadastrada em: 16/04/2018 12:07
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