INFLUÊNCIA DO PRÉ-TRATAMENTO COM ETANOL NA SECAGEM DA POLPA DO ABACATE EM CAMADA DE ESPUMA E SUA APLICAÇÃO EM PRODUTOS DE PANIFICAÇÃO
Etanol; Ultrassom; Modelagem matemática; Solução analítica.
O abacate é um fruto climatérico extremamente popular na alimentação humana por ser considerado como fonte de compostos bioativos (clorofilas), gorduras e fibras solúveis e insolúveis. Apesar das inúmeras substâncias químicas em sua composição, o abacate apresenta alta perecibilidade, fator responsável pelo grande número de perdas do fruto. Desta forma, torna-se necessário ampliar as perspectivas de industrialização e inovação na sua conservação, propondo-se outras formas e/ou tecnologias de aproveitamento tal como a secagem da sua polpa. Contudo, o processo de secagem por um longo período de tempo, pode deteriorar a qualidade físico-química e nutricional do produto final, como também gerar alto consumo de energia, gerando impactos negativos tanto econômicos quanto ambientais. Visando otimizar o processo de secagem o uso de pré-tratamentos como etanol e ultrassom, vêm sendo estudados em diversas matrizes alimentares e podem ser uma técnica promissora. Além disso, a transformação da polpa em pó, e consequente adição como ingrediente substituto de gorduras hidrogenadas, na elaboração de um pão é uma alternativa para adequação de tecnologias e pode ter uma grande aceitabilidade com possibilidades industriais, visto que o pão é um alimento consumido diariamente em diversos países e culturas. Nesse contexto, a presente proposta tem como objetivo, avaliar a influência de pré-tratamentos não térmicos na espuma e na polpa de abacate durante o processo de secagem e utilização do pó como substituto parcial de gordura hidrogenada na elaboração de pão de forma.