ESTUDO DA VISCOSIDADE DE EMULSÕES ÁGUA-ÓLEO CONTAMINADAS COM FLUIDO DE PERFURAÇÃO
Petróleo, emulsão água-óleo, fluido de perfuração, viscosidade, BSW
A indústria do petróleo e gás natural possui diversas etapas que confluem para um objetivo comum, que é produzir os derivados de interesse comercial que a sustentam economicamente. Duas das primeiras etapas desta indústria são cruciais para sua viabilidade: a Perfuração de Poços e o Processamento Primário de Petróleo. A primeira é essencial para produção de petróleo e gás natural, pois sem os poços produtores é impossível escoar os hidrocarbonetos dos reservatórios para a superfície. A segunda é responsável pela especificação do petróleo para transporte da área produtora para as refinarias, onde é transformado em derivados de interesse comercial. No Estado do Rio Grande do Norte as duas etapas coexistem em relativa tranquilidade, pois uma depende da outra para continuarem suas operações e para viabilizarem a continuidade da produção. Há, no entanto, uma necessidade da etapa de Perfuração de Poços em descartar fluidos de perfuração degradados que conflita com a etapa de Processamento Primário, visto que o descarte de tais fluidos é feito nos oleodutos de produção, os quais enviam o petróleo bruto o processamento primário. Como o Processamento Primário é feito de forma centralizada, este conflito impacta negativamente toda a produção de petróleo do estado. Este projeto objetiva avaliar a interferência de componentes normalmente utilizados nos fluidos de perfuração formulados para os campos de petróleo e gás natural no estado do Rio Grande do Norte na viscosidade de emulsões água-óleo, que por sua vez interferem diretamente na capacidade do Processamento Primário do Petróleo, implicando em perdas financeiras para a indústria.