Banca de DEFESA: ANTONIO DE ANCHIETA CAMARA JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIO DE ANCHIETA CAMARA JUNIOR
DATA: 07/10/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do PPGEQ
TÍTULO:

"Microencapsulação de Fisetina em Células de Levedura (Saccharomyces cerevisiae) através de choque osmótico"


PALAVRAS-CHAVES:

 Levedura, flavonoides, fisetina, choque osmótico, microencapsulação.


PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
RESUMO:

Moléculas bioativas tais como flavonoides, antioxidantes e vitaminas podem ser incorporadas a produtos alimentícios com apelo funcional. No entanto, flavonoides lipossolúveis como a fisetina possuem biodisponibilidade reduzida quando submetidos ao pH do trato gastrointestinal humano. Nesse caso, a microencapsulação desse tipo de bioativo em células de levedura Saccharomyces cerevisiae através de choque osmótico é uma estratégia promissora para proteger e transportar essas substâncias in vivo. Contudo, até o presente não havia sido relatado estudo quantitativo sobre esse processo. Desse modo, este trabalho avaliou a eficiência do processo de encapsulação (EE) e o teor de fisetina internalizada (FI) nas células da levedura através de dois métodos de quantificação: (1) cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e (2) espectrofotometria UV-Visível. Os parâmetros operacionais foram determinados por meio do delineamento composto central rotacional 23. As variáveis analisadas foram a concentração de fisetina (C), a pressão osmótica de desidratação (P) e a temperatura do processo (T). A caracterização das células foi realizada através de microscopia confocal a laser (MCL), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e viabilidade celular. Os melhores resultados foram obtidos pelo método 2 nas condições dos pontos centrais (C = 2,00 mg.mL-1, P = 30 MPa e T = 25 °C), onde a EE = 33,30 % e teor de FI = 1,20 mg. Os ensaios de MCL mostraram que a etapa de lavagem com etanol, indispensável no método 1, influenciou negativamente a EE e o teor de FI. As imagens em alta resolução capturadas pela MEV mostraram que o choque osmótico não afetou a estrutura encapsulante do envelope celular da levedura. A manutenção das células em soluções com P ≤ 30 MPa reduziu ligeiramente a viabilidade celular (84 % viáveis) e a comparação com a amostra controle não mostrou diferença significativa (p.< 0,05). Os resultados encontrados demonstram o forte potencial do uso das leveduras como matrizes encapsulantes para componentes bioativos sensíveis. Estes resultados demonstram que essa técnica pode ser aplicada com sucesso na produção de produtos alimentícios com alto teor de compostos bioativos.

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREA FARIAS DE ALMEIDA - UFPB
Externo ao Programa - 1453487 - KATIA CASTANHO SCORTECCI
Externo ao Programa - 2569445 - LOURENA MAFRA VERISSIMO
Interno - 1517220 - MARCIA REGINA DA SILVA PEDRINI
Presidente - 1246737 - ROBERTA TARGINO PINTO CORREIA
Notícia cadastrada em: 12/09/2014 10:55
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