EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE QUITOSANA DO EXOESQUELETO DA LAGOSTA - Palinurus elephas
Estrutura cristalina, quitosana, cicatrização.
Devido a alta incidencia de lesões cutaneas sejam elas cronicas, por trauma ou queimadura, faz-se necessário o constante desenvolvimento de biomateriais para otimizar a dinamica de cicatrização epitelial. Com a finalidade de desenvolver esses biomateriais vários tipos de materiais sinteticos e biogenos são testados, dentre eles encontram-se os polimeros que posssuem alta biocompatibilidade com o tecido epitelial. Assim, um polímero natural, mais especificamente a quitosana, tem demonstrado ser uma alternativa que vêm despertando grande interesse de cientistas e tecnólogos como materiais poliméricos funcionais. Estudos comprovam suas propriedades na aceleração da cicatrização de feridas, na proteção contra o ataque microbiano e na passagem do vapor de água, do ar e tem alto poder anti-séptico. A quitosana é extraída a partir da desacetilação da quitina, biopolimero mais encontrado na natureza depois da celulose, está presente na parede celular dos fungos, dos crustáceos (camarão, siri, lagosta). Baseado nisso, esta pesquisa tem como objetivo sintetizar a quitosana a partir do exoesqueleto da lagosta - Palinurus elephas- e caracterizá-la averiguando sua capacidade para tal fim. A quitosana foi caracterizada por DRX, MEV e FTIR. Após os ensaios conclui-se que a quitosana sintetizada é um material em potencial para aceleração do processo de cicatrização epitelial.