ESTUDO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO EM ALVENARIA PELOS MÉTODOS NÃO DESTRUTIVOS
Alvenaria resistente; Ultrassom; Esclerometria; Resistência à compressão; Ensaios não destrutivos.
Este trabalho se insere na linha de inovação tecnológica das alvenarias resistentes, tendo como objetivo contribuir para a estimativa da resistência das paredes e o domínio da técnica do ensaio não destrutivo por meio da determinação da velocidade de propagação da onda ultrassônica e esclerometria nas alvenarias, procurando estabelecer uma correlação com a resistência à compressão. Para tanto, foram estudadas alvenarias em tijolos cerâmicos e em blocos cimentícios existentes nos prédios do tipo caixão do conjunto residencial da Muribeca, no município de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, produzidos com diferentes classes de resistências. Considerando essas variáveis, foram realizados ensaios de determinação da velocidade de propagação da onda ultrassônica, de acordo com a NBR 8802/1994[1], de resistência à compressão, em consonância com a NBR 5739/1994[2] e de esclerometria, baseados na norma NBR 7584/2013[3]. Os resultados mostram que a técnica de determinação da velocidade da onda ultrassônica e de esclerometria podem fornecer informações importantes para a avaliação da resistência à compressão das paredes.