EFEITOS DA VENTOSATERAPIA DESLIZANTE NA INTENSIDADE DA DOR, PERCEPÇÃO DE FADIGA E DESEMPENHO MUSCULAR APÓS CORRIDA DE 10KM: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO RANDOZIMADO
Atletas. Recuperação de função fisiológica. Desempenho Atlético.
Introdução: Sabe-se que além dos inúmeros benefícios, a corrida induz respostas adaptativas, como, por exemplo, a fadiga muscular que altera a força e a potência muscular. Como recurso auxiliar para a recuperação muscular pós atividade física, a ventosaterapia deslizante vem sendo aplicada na prática clínica, sob as teorias de que sua aplicação influencia a microcirculação e o sistema nervoso, porém, há uma escassez de estudos que investiguem seus efeitos em atletas. Objetivo: O objetivo do presente estudo é investigar quais os efeitos da ventosaterapia na dor, percepção de fadiga e desempenho muscular após corrida de 10km, com a hipótese de que a ventosa não produzirá alterações significativas quando comparada ao outro grupo. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico randomizado cego, no qual 36 voluntários serão alocados aleatoriamente em dois grupos de 18 participantes: grupo ventosa (ventosa deslizante com sucção suave no quadríceps durante 10 minutos) e grupo sham (ventosa deslizante sem vácuo no quadríceps durante 10 minutos). Os participantes serão avaliados antes da corrida, após a intervenção, 24h e 48h após a intervenção, através da dinamometria isocinética, teste de salto vertical, algometria, e escalas de percepção de dor e fadiga e de percepção de recuperação. A normalidade dos dados será avaliada pelo teste de Shapiro Wilk e Levene. Para determinar as diferenças entre os dois grupos será utilizado o modelo misto ANOVA. O teste post-hoc de Bonferroni será aplicado para identificar as diferenças quando um valor F significativo for encontrado. A significância estatística será fixada em 5% e intervalo de confiança de 95% (IC95%).