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ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

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Ação em alusão ao dia da árvore é promovida pela EAJ-UFRN em escola municipal
13/11/2019 16:13


No mês de setembro, na Escola Municipal Jornalista Rubens Manoel Lemos, aconteceram as atividades do Projeto de Extensão “Ações Socioeducativas dos Mestrandos nas Escolas da Rede Municipal de Ensino”, em alusão ao Dia da Árvore, comemorado no dia 21 do último mês. Pela manhã, após um ato cívico, foram realizadas dinâmicas com as crianças da escola, além de oficinas e palestras ministradas pelos alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais (PPGCFL) e da Graduação em Engenharia Florestal, com o objetivo de despertar a conscientização ambiental.

 

“A importância desse projeto está em conscientizar as crianças desde o início da sua formação educacional a cuidarem do ambiente escolar delas, das plantas, das árvores e isso se estender como valores para a vida. A gente trabalhar o não jogar lixo na rua, a reciclagem e  é possível mudar esses comportamentos a médio e longo prazo que estão enraizados em nossa cultura, infelizmente”, diz o professor e responsável pelo projeto Mauro Vasconcelos Pacheco, 40 ."Em meio a tantos problemas ambientais, desmatamentos, podemos despertar essa conscientização e disseminar esses aprendizados, ensiná-las cuidar do entorno delas, da floresta urbana", conclui Pacheco.

 

A Escola Municipal Jornalista Rubens Manoel Lemos foi a primeira a receber a ação e a ideia é ampliar para outras escolas dos municípios de Natal, Parnamirim e Macaíba. A ideia surgiu de acordo com a mudança da lista de avaliação dos programas de pós-graduação por parte da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível superior (CAPES), a qual pede que os programas tenham atividades relacionadas à inserção social. Vinte e dois estudantes foram convidados a participar do projeto, 18 da pós-graduação e quatro da graduação, que levaram as ideias do que seria trabalhado nas oficinas. O foco foi observar a dinâmica do evento e realizar melhorias, buscando envolver cada vez mais os alunos.

 

Neste sentido, a coordenação do evento defende que “a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Escola Agrícola de Jundiaí dão retorno de diversas formas para a sociedade, ao atuar como agente de transformações sociais, por exemplo, seja através dos projetos de Pesquisa ou Extensão. A ação foi pensada em como esse retorno pode acontecer, além de ser de suma importância para a avaliação da CAPES, melhorar nosso conceito e envolver os alunos nas ações sociais”.

 

Segundo a coordenadora pedagógica da escola anfitriã, Adriana Régia dos Santos Silva, 50, o Rubens Lemos possui uma média de 170 alunos no turno da manhã e a mesma média pela tarde.  Ela vê como é importante levar a questão do meio ambiente e trabalhar com a temática: "trabalhamos quanto aos valores e meio ambiente como temáticas permanentes em nossa escola. Essa é uma responsabilidade nossa e deles, que estarão preparando um futuro melhor para a sua geração. De imediato abraçamos a proposta do Professor Mauro e [incentivamos] a aplicarem a ação educativa [na escola]", diz.   A pedagoga ainda disse ser fundamental passar o ensinamento desses valores na infância, devido à capacidade deles como multiplicadores de valores fora dos muros da Escola, um dos objetivos da instituição.

 

O aluno Davi Andrade Pontes, de 10 anos, diz ter achado “muito legal e interessante. Esse tipo de evento também ajuda a despertar nossa criatividade, não temos muito dessas ações e estamos aprendendo sobre as árvores, o meio ambiente e que somos dependentes da natureza", explica.

 

Yasmin Vitória Morais, do quarto ano, disse que se divertiu muito durante o evento, que tem aprendido sobre combater a poluição e preservar o meio ambiente. Além de ter feito pinturas durante as oficinas "me sinto muito feliz de estar aprendendo com meus colegas".

 

O evento iniciou com uma apresentação dos alunos e professores e logo em seguida, as oficinas, com temáticas diferentes para cada série, do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental. Depois houve plantio de semente de ipê roxo no canteiro e das mudas de saboneteira, ambas espécies da Caatinga, estimulando esse contato e o cuidado com a natureza.

 

A mestranda Sarah Costa, 27 anos, disse que planejar e ministrar oficinas foi muito importante para ela e para os colegas, todos viveram experiências diferentes, fora dos laboratórios e das atividades de campo e pesquisa. "Durante a ação, minha equipe se responsabilizou pela turma do 2º ano, onde  vivenciamos a prática docente, fizemos uma breve introdução sobre como se dá o crescimento das árvores e, através de oficinas sobre simetria de folhas, colagem com partes naturais das árvores e pinturas nas folhas, despertamos a criatividade e consciência da preservação do meio ambiente, fonte de vida para nós. Foi maravilhoso" finaliza a estudante. 

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