Na década de 1970, o Governo Federal promoveu a expansão da universidade brasileira, por meio da política de interiorização do Ensino Superior, com a criação de unidades descentralizadas. Neste contexto, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) implantou diversos campi no interior do estado, como o de Caicó (RN), que assume importância como espaço de formação profissional e de problematização de questões relativas ao desenvolvimento regional, considerando a dinâmica global.
A presença da UFRN no Seridó Potiguar se efetivou, inicialmente, com a criação do Núcleo Avançado de Caicó (NAC) (Resolução 83/73 – CONSUNI de 4 de outubro de 1973), com o objetivo de oferecer, na região, cursos da área de humanística; instalar e fazer funcionar cursos para licenciaturas de curta duração; e oferecer, sob a coordenação do Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária (CRUTAC), cursos de extensão universitária em Economia, Agropecuária, Administração, Engenharia, Contabilidade, Enfermagem, Odontologia, Medicina etc. Os cursos implantados no NAC, inicialmente, foram: Ciências Sociais, Assessor - Secretário Executivo, Ciências Econômicas, Direito, Geografia, História, Letras, Pedagogia, Serviço Social e Administração.
Em 1977, o NAC foi elevado à categoria de Centro Regional de Ensino Superior do Seridó (CERES) (Resolução 59/77 – CONSUNI de 21 de dezembro de 1977), constituído por dois departamentos: Formação Básica e Formação Profissional, que contavam com 7 (sete) cursos: Administração, Ciências Contábeis, Estudos Sociais, Geografia, História, Letras e Pedagogia.
No âmbito de uma reestruturação interna, em 1975, os estudantes aprovados no curso de Geografia foram migrados para o curso de Estudos Sociais. Em 1978, a realização do vestibular para Geografia significou o retorno da formação específica nesta ciência e matéria de ensino-aprendizagem.
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