O presente minicurso tem como escopo apresentar os resultados preliminares da pesquisa sobre a recepção e uso das teorias pós-coloniais no Brasil. Em um primeiro momento será apresentado o debate sobre as dimensões históricas, filosóficas e sociológicas que marcaram a emergência da abordagem pós-colonial. Em um segundo instante será explorado alguns aspectos da recepção do debate pós-colonial no cenário Brasileiro, em específico no Nordeste, a partir da atuação e postulações das produções recepcionadas pelo periódico REALIS (PE) e pelos grupos Curupira (PE) e Periféricas (BA). Encerraremos o curso a partir da ilustração desse processo tendo como referência a apresentação sumária e preliminar das análises desenvolvidas sobre as pesquisas e trabalhos construídos por Alexandro Silva de Jesus.

- Dimensões históricas, filosóficas e sociológicas da emergência da abordagem pós-colonial (ALATAS, 1974; LANDER, 2005; MENESES, 2024; FANON, 2008; QUIJANO; 2005; SAID, 2011, 2007; MEMMI, 2007; NIETZSCHE, 2009; FOUCAULT, 2003, 2002

- A recepção do debate pós-colonial no cenário Brasileiro (ALVES e OLIVEIRA, 2024; COSTA, 2006)

 

- O Nordeste como coordenada para pensar o acolhimento da pós-colonial no Brasil: Usos e orientação do debate em solo nordestino – Revista REALIS (Revista de Estudos AntiUtilitaristas e Pós-Coloniais), Grupo de Estudos e Pesquisa “Curupiras: colonialidades e outras epistemologias” e PERIFÉRICAS (Núcleo de estudos em Teorias Sociais, Modernidades e Colonialidades) (OLIVEIRA E MARTINS, 2011; BARRETO, 2017; MELO, 2022).

- Do mau encontro a atualidade da ferida colonial: o caso de Alexandro Silva de Jesus (ACIOLI, 2019; BRITO, 2019; FILHO, 2023; DE PAULA, 2019; JESUS, 2012, 2013, 2019, 2022)