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Notícias > Banca de DEFESA: EDUARDO CALISTO TOMAZ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDUARDO CALISTO TOMAZ
DATA : 27/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Anfiteatro das Aves do Centro de Biociências
TÍTULO:

Taxonomia e biogeografia de Bromeliaceae na distribuição norte da Caatinga e Mata Atlântica do Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Neotrópicos, bromélias, biodiversidade, morfologia, conservação


PÁGINAS: 140
RESUMO:

Bromeliaceae é um grupo natural amplamente distribuído nos Neotrópicos e reconhecido principalmente pelo caule extremamente reduzido e folhas alterno-espiraladas. Das cerca de 3.630 espécies conhecidas, 1.177 são exclusivamente brasileiras. O Nordeste do Brasil apresenta expressiva riqueza, potencial para a descoberta de novos táxos e alarmante estado de conservação, o que torna imprescindível a realização de estudos com a família na região. Assim, este trabalho objetiva analisar padrões biogeográficos de bromélias em uma porção do Nordeste do Brasil e descrever sua diversidade taxonômica, com ênfase nos estados do Ceará (CE) e Rio Grande do Norte (RN), buscando contribuir para medidas de conservação. Utilizando 2.671registros georreferenciados compilados de plataformas online, analisamos riqueza, densidade de coleta, endemismo e como variáveis ambientais influenciam a distribuição de bromélias em uma ecorregião de água doce. Para os tratamentos taxonômicos, foram realizadas expedições para coleta, observação de aspectos ecológicos, fenológicos e de distribuição geográfica, e cinco herbários foram visitados para complemento das análises morfológicas. Nossa amostragem registrou 23 gêneros e 108 espécies na área estudada. Para o CE, 39 espécies foram registradas, com duas novas ocorrências e uma de variedade, além de 26 espécies para o RN, das quais quatro são novas ocorrências. Precipitação média anual e altitude são fatores importantes que afetam a riqueza e distribuição dos gêneros na área estudada, fazendo da Mata Atlântica o domínio com maior riqueza, densidade de coleta e endemismo. Por outro lado, uma faixa de baixa precipitação pode estar agindo como barreira geográfica para gêneros dependentes de umidade. Concluímos que os dois estados de fato possuem riqueza subestimada e que a riqueza e endemismo de Bromeliaceae na área de estudo como um todo estão ligados a fragmentos de floresta úmida ou regiões de altitude elevada, que devem ser considerados áreas prioritárias para a conservação do grupo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1755074 - LEONARDO DE MELO VERSIEUX
Externo à Instituição - GARDENE MARIA DE SOUSA - UFPI
Externo à Instituição - LEANDRO DE OLIVEIRA FURTADO DE SOUSA - UFERSA
Externo à Instituição - RAFAEL BATISTA LOUZADA - UFPE


Notícia cadastrada em 19/02/2019 15:05  
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