DISCENTE : LARA MACHADO ALVES
DATA : 30/05/2018
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de reuniões do Departamento de Ecologia
TÍTULO:
PADRÕES DE ABUNDÂNCIA DE ÁRVORES NA FLORESTA SAZONALMENTE SECA DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES:
Caatinga, distribuição e abundância de espécies , gradiente ambiental e região semiárida
PÁGINAS: 20
RESUMO:
As distribuições das espécies e suas abundâncias seguem direcionadores e estes podem ser climáticos ou edáficos, podem ser atuais ou resquícios do passado, podem ser de efeito humano ou simplesmente possuir um padrão único de ambientes semi-áridos. O que sabemos é que a composição das comunidades não é uma simples sobreposição de espécies, mas perpassa pelos conceitos de nicho, heterogeneidade ambiental e filtros. Para entendermos os padrões de distribuição das abundâncias das arbóreas e a influência dos seus direcionadores usamos a área da Caatinga – nordeste do Brasil, cerca de 800 mil Km 2 . Buscamos por inventários publicados e não-publicados na literatura numa escala temporal de 1969 à 2016. O critério geral foi a vegetação ter sido classificada como caatinga e estar dentro dos limites do domínio definidos pelo IBGE. Assim
criamos uma base, chamada “Caaporã”, onde foram reunidas informações sobre os locais estudados, variáveis bióticas e abióticas e a lista das espécies. As variáveis climáticas foram obtidas do WorldClim, as de solo no Soil Grids e as históricas (Último Máximo Glacial, cerca de 22 mil anos) pela metodologia do Moura 2016. Foram feitas a verificação das duplicatas e correção taxonômica das espécies. Ao final ficamos com 668 espécies e 91 pontos. Como resultado da PCoA verificamos a existência de dois gradientes de abundância com proporção explicada de 63% e 36%, respectivamente. Através do Índice de Moran foi constatado que há correlação espacial. A regressão do eixo 1 deu R 2 de 0,48 e as variáveis significativas foram: índice de aridez atual, estabilidade da temperatura, estabilidade da precipitação, troca de cátions e pegada humana. A regressão do eixo 2 deu R 2 de 0,62 e as variáveis significativas foram: latitude, índice de aridez atual, índice de aridez histórica, estabilidade da temperatura, estabilidade da precipitação e areia. Para efetuar as análises foi utilizado o Programa R 3.2.1 (2016) com os pacotes específicos requeridos para cada uma das análises.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1837921 - ALEXANDRE FADIGAS DE SOUZA
Interno - 1677189 - GISLENE MARIA DA SILVA GANADE
Interno - 1451741 - MARCIO ZIKAN CARDOSO