/ - Telefone/Ramal:
Notícias > Banca de DEFESA: PABLO LÚCIO RUBIM COSTA DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PABLO LÚCIO RUBIM COSTA DOS SANTOS
DATA : 27/04/2018
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de aulas do LARHISA
TÍTULO:

Efeitos de peixes onívoros plactívoros e bentivoros em lagos tropicais


PALAVRAS-CHAVES:

Onivoria, biomanipulação, semiárido, reservatório, cascatas tróficas, ciclagem de nutrientes, eutrofização, peixes. Prochilodus brevis, Oreochromis niloticus


PÁGINAS: 81
RESUMO:

Os peixes planctívoros e bentívoros são importantes agentes reguladores da biomassa fitoplanctônica e da turbidez da água. Por isso, técnicas de restauração de lagos eutrofizados baseadas na remoção seletiva destes peixes (biomanipulação) foram desenvolvidas e têm sido empregadas com relativo sucesso em lagos temperados. A viabilidade dessas técnicas em lagos tropicais, entretanto, é incerta devido as diferenças nas comunidades de peixes entre lagos de diferentes latitudes. Entre elas, podemos citar o maior grau de onivoria observados em sistemas tropicais. Para avaliar os efeitos de peixes onívoros sobre a biomassa fitoplânctonica e a turbidez da água em lagos tropicais e suas implicações para a biomanipulação, foram realizados experimentos em escala de mesocosmos com duas espécies onívoras. A tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus Linnaeus 1758) é uma espécie planctívora exótica que se alimenta, quando adulta, através de filtração de partículas em suspensão, incluindo fito e zooplâncton. A curimatã (Prochilodus brevis Steindachner 1875) é uma espécie bentívora nativa que se alimenta de algas, detritos e invertebrados bentônicos. Os resultados dos experimentos são apresentados em três capítulos. O primeiro capítulo trata dos mecanismos através dos quais cada espécie afeta a biomassa fitoplanctônica e a turbidez da água. O segundo capítulo aborda as consequências da interação entre as duas espécies para a turbidez e a biomassa fitoplanctônica. Os efeitos dependentes de densidade da curimatã sobre as comunidades aquáticas e a qualidade da água, são analisados no terceiro capítulo. Os resultados sugerem que, através de mecanismos diferentes, as duas espécies contribuem para o aumento do fitoplâncton e da turbidez da água e que não há interação sinérgica entre os efeitos das duas espécies. É possível concluir, com base nos resultados, que a remoção da tilápia e da curimatã pode ser uma alternativa viável de biomanipulação em ambientes tropicais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1362202 - JOSE LUIZ DE ATTAYDE
Externo à Instituição - JOSÉ LUÍS COSTA NOVAES - UFERSA
Interno - 2412921 - JULIANA DEO DIAS
Externo à Instituição - RODRIGO FERNANDES - UFERSA
Interno - 1764855 - VANESSA BECKER

Notícia cadastrada em 13/04/2018 12:46  
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa04-producao.info.ufrn.br.sigaa04-producao