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Notícias > Banca de DEFESA: JULIA CARVALHO LANNES GALVÃO FONSECA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIA CARVALHO LANNES GALVÃO FONSECA
DATA : 29/08/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Geofísica
TÍTULO:

Interpretação Sismoestratigráfica em Bacia Oceânica Profunda Na margem equatorial brasileira: Porção leste da bacia Potiguar E alto de Touros


PALAVRAS-CHAVES:

sismoestratigrafia, sísmica, bacia oceânica profunda, Margem Equatorial Brasileira, Bacia Potiguar, Alinhamento Fernando de Noronha


PÁGINAS: 60
RESUMO:

As regiões de águas profundas da Margem Equatorial Brasileira (MEB) apresentam importantes feições geológicas, apesar de ainda pouco exploradas em áreas além da plataforma continental. O principal objetivo deste trabalho é caracterizar com uso da sismoestratigrafia as sequências sin e pós-rifte de bacia oceânica profunda e alguns montes submarinos do Alinhamento Fernando de Noronha nas adjacências da Bacia Potiguar, NE Brasil. Utilizou-se dados de sísmica de alta resolução 2D pós-stack para distinguir as sequências sin-rifte e pós-rifte. A sequência sin-rifte é caracterizada por refletores descontínuos alternados com refletores plano-paralelos de baixa amplitude e baixa frequência, falhas normais e semi-grábens. A sequência pós rifte é marcada por refletores plano-paralelos, contínuos com baixa a alta amplitude e frequência. Intrusões vulcânicas afetaram as duas sequências e confinaram parcialmente estes depósitos de bacia oceânica profunda. Isto ocorreu após o material pré-existente e o material depositado após implantação de montes submarinos se tornarem limitados pelo talude continental e um monte submarino ou ainda dois montes submarinos. Respiros vulcânicos (vents) atingem o fundo oceânico formando feições em forma de domos. Os dois episódios vulcânicos parecem ter criado depósitos vulcanoclásticos caraterizados por refletores desorganizados/caóticos alternados com alguns poucos refletores contínuos, indicando intercalação entre fluxos magmáticos com material sedimentar A interpretação sísmica indica dois períodos relativos aos eventos vulcânicos na região: (a) Eoceno Inferior-Mioceno Superior para montes submarinos (b) Neogeno para os respiros vulcânicos. Apesar de regiões de águas profundas guardarem pontos chaves sobre a formação da MEB e no futuro poderem representar reservatórios de óleo e gás, os depósitos das bacias de águas profundas ainda são pouco conhecidas nesta porção da MEB. Desta maneira, este trabalho pretende promover um primeiro entendimento sobre estes depósitos e como são afetados pelo vulcanismo na região. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2218779 - HELENICE VITAL
Interno - 1149363 - VALERIA CENTURION CORDOBA
Externo à Instituição - MARY LUCIA DA SILVA NOGUEIRA - UFES

Notícia cadastrada em 18/08/2017 11:13  
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