Notícias > AVALIAÇÃO DA AULA EM PUREZA E PROSSEGUIMENTO DO CURSO

Pessoal, tomei conhecimento dos acontecimentos ocorridos em pureza.

 

lamento as críticas em torno da infra-estrutura. desde o início do curso, acredito, deixei claro para vocês que o curso envolve mobilidade, a realização de aulas e a viabilização de alojamento (ambas em escola ou outro espaço público) pela coordenação. é isto que, inclusive, está no termo que vocês assinaram. logo, não é possível que alguém, a essa altura, venha se manifestar contrário ou colocar dificuldades na continuidade do curso com essa dinâmica.

 

a situação da infra-estrutura das escolas públicas (e outros espaços públicos) no nosso estado, não deve (ou não deveria) ser novidade para ninguém. temos sérios problemas de manutenção e na qualidade das instalações. foi isso, aliás, que motivou a mudança da aula de joão câmara para pureza. em jc não teriamos local minimamente adequado, já que todas as escolas públicas do município (segundo nos informaram) alojam cursos de graduação e de graduação em finais de semana, além de estarem, elas próprias, com calendário atrasado. assim, restava-nos a possibilidade de aula e alojamento no prédio onde funciona a uern. o prédio está em condições muito precárias e, assim, preferi mudar o local.

 

para mudar o local, solicitei a arimatéia (bebida velha/pureza), que possui vários contatos no município, a busca por um espaço onde pudessemos trabalhar, já que a escola estadual estaria ocupada no final de semana. fiquei tranquilo quando ari me informou que havia conseguido local. por essa razão, julguei desnecessária uma ida minha (ou de qualquer outro membro da nossa equipe) ao município. ao que parece, em que pese as queixas de alguns, deu certo.

 

quero deixar claro, mais uma vez, que vários outros encontros ocorrerão no interior do estado e que, assim, problemas semelhantes poderão acontecer - salas pequenas, nao climatizadas, alojamento com restrito conforto etc. não vejo problemas nisso, já que estamos em um curso de desenvolvimento territorial e, nada melhor a esse respeito, do que conhecermos desafios que estão postos no tocante à qualidade de instalações e serviços prestados em vários municípios.

 

é essa a realidade da educação na quase totalidade das escolas públicas brasileiras. conforto igual ao encontrado por vocês na ufrn, decididamente, não é e não será fácil, já que estamos diante de uma exceção, quando tratamos de educação pública. a exceção, diga-se, é fundamentalmente pelo fato de que utilizamos, na ufrn, infra-estrutura disponível para pós-graduação, o que não é regra quando comparamos com algumas salas de graduação, a maioria, ainda, não climatizada e sem disponibilidade de equipamentos.

 

outra coisa: o professor joão matos não irá abonar faltas, pelo que ele me adiantou.

portanto, o aluno que não compareceu, mantida a posição do professor, está reprovado por falta e desligado do curso (em virtude da reprovação e da impossibilidade de oferta da mesma disciplina).  vamos, então, evitar ausências, colocando o curso como a enésima prioridade. quem quer estudar e trabalhar ao mesmo tempo, é sabido, tem que se dedicar e despender maior esforço. não há conquistas sem esforços. resgato, aqui, um velho ditado popular britânico: "no pain, no gain" (sem dor/esforço não há conquista/ganho).

 


Notícia cadastrada em 19/12/2011 20:45  
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