Notícias > Defesa de Relatório de Graduação em Geofísica (RGG) - 2024.2 - SOPHIA ALEJANDRA PONTES BEZARES - 29/01/2025 - 16h30

Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Centro de Ciências Exatas e da Terra
Departamento de Geofísica
Curso de Graduação em Geofísica

 

 


DEFESA PÚBLICA DE RELATÓRIO DE GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA (GEF0161)
Semestre 2024.2

 

 


Título do Relatório:


O USO DE AFLORAMENTOS DIGITAIS PARA MODELAGEM DE UMA REDE DE FRATURAS DISCRETA DETERMINÍSTICA: EXEMPLO DA CAVERNA CRISTAL (CRÁTON DO SÃO FRANCISCO, NE - BRASIL)

 

 

Autora: 

 

SOPHIA ALEJANDRA PONTES BEZARES

 

 

Resumo:

 

 

Neste projeto, investigamos os processos de faturamento e carstificação em rochas carbonáticas da Caverna Cristal, que se desenvolveu na Formação Caboclo, Bacia da Chapada Diamantina (Cráton do São Francisco, NE do Brasil). A área de estudo abrange a Boca 1 do Complexo Cárstico da Caverna Cristal (CCKS), localizada no município de Morro do Chapéu, Bahia. A Caverna Cristal é considerada um afloramento análogo aos reservatórios do Pré-sal em relação aos seus processos estruturais e digenéticos de formação. O intuito desta pesquisa foi fornecer uma metodologia de otimização na interpretação estrutural e morfológica da Boca 01, a partir de análises estatísticas e revisões bibliográficas dos processos de carstificação e silicificação da área. A metodologia incluiu o reprocessamento com aplicações de filtros no Modelo Digital de Afloramento (MDA) reduzido correspondente a Boca 1, análise morfométrica e estrutural 2D e 3D. As escalas de cores Blue/Green/Yellow/Red, Brown > Yellow, Cividis e Dip-Direction, aplicadas através do filtro de visualização no software Cloud Compare, realçaram aspectos estruturais distintos, como orientações de superfícies, variações cromáticas e morfológicas. A análise morfométrica permitiu obter dados geométricos e espaciais, como largura, altura, área e volume, da Boca 1: 46,66 m, 35,67 m, 68,69 m² e 2330,94 m³, respectivamente. A interpretação estrutural possibilitou o agrupamento das feições em dois, o principal com maior frequência na direção NE-SE, NW-SE E NNE-SSE, e um grupo menos frequente na direção N-S e L-W. Essa abordagem demonstrou grande aplicabilidade na interpretação de feições estruturais em escala local, no controle da modelagem da rede de fraturas. A partir de histogramas da soma do comprimento das feições por sentido de mergulho, demonstrou-se maior densidade na direção NE-SW, com maior intensidade de mergulho para NE, enquanto na direção NW-SE as taxas de comprimento total de fraturas completam o diagrama de roseta, demonstrando que a NW há expressivo decaimento na densidade de fraturas, porém intenso decaimento dos planos sentido sudeste. Com isso demonstra-se a aplicabilidade do CloudCompare num ambiente tridimensional para a resolução da ambiguidade interpretativas sobre DFNs, e agrega valor em modelos cujo principal objetivo é minimizar os erros estatísticos através de parâmetros geológicos intrínsecos, como é o caso das DFKNs (rede de fraturas carstificadas) encontradas na bibliografia sobre nosso estudo de caso.

 

 

Palavras-chaves: Rochas carbonáticas; Rede de fraturas discretas; Carste; Modelo Digital de Afloramento. 

 

 

Banca Examinadora:

 

Prof. Dr. Walter Eugênio de Medeiros (Orientador – DGEF/UFRN)

Dra. Juliana Aparecida Gonçalves Lopes (Pesquisadora Pós-doc  – Membro externo)

Dr. Flávio Lemos de Santana (Pesquisador Pós-doc  – Membro externo)

 

Coorientação: Dra. Carla Patrícia Queiroz Furtado (Pesquisadora Pós-doc)

 

Data: 29 de Janeiro 2025 (quarta-feira)
Horário: 16h30

 

Local: Auditório do Departamento de Geofísica (1º andar - Prédio REUNI)

 

 

Carga Horária: 1h para Atividades Complementares (Curso de Geofísica)

 

Notícia cadastrada em 22/01/2025 19:36  
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